A Assembleia Legislativa, que sexta-feira passada não realizou sessão por falta de quórum - ou seja, porque não
havia em plenário o mínimo de 15 parlamentares (um terço dos 46) para que se pudesse dar início aos trabalhos -, abriga nesta segunda-feira dois eventos que chamam atenção pela dissociação das lides políticas.
havia em plenário o mínimo de 15 parlamentares (um terço dos 46) para que se pudesse dar início aos trabalhos -, abriga nesta segunda-feira dois eventos que chamam atenção pela dissociação das lides políticas.
O primeiro é um curso de formação cristã, sob as bênçãos do deputado Walter Cavalcante (MDB).
O outro é uma solenidade para comemorar os 16 anos no Ceará do movimento católico Terço dos Homens Mãe Rainha, que leva a vigilância do deputado Francisco Cavalcante (PSL), muito mais afeito a assuntos de segurança.
Entenda-se até como natural existirem eventuais interfaces entre a política e a religião, mas note-se que está-se num estado laico e plural, em que todas as crenças e todos os contribuintes merecem respeito e tratamento isonômico.
Além do mais, quando as obrigações objetivas e ordinárias - como fazer sessões - deixam de ser executadas, há algo que nem a fé tenta, muito menos consegue, explicar.
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