já estiveram na "lista suja" do trabalho escravo.
São pelo menos 131 deputados federais e 17 senadores eleitos que receberam, ao todo, R$ 8,3 milhões em doações de campanha de empresários com a ficha socioambiental comprometida. Somados deputados e senadores, o Congresso Nacional conta com 594 parlamentares.
Entre os políticos que receberam esse tipo de doação estão dois ministros do presidente Jair Bolsonaro: Onyx Lorenzoni (DEM-RS), da Casa Civil, e Tereza Cristina (DEM-MS), da Agricultura. O presidente reeleito da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PFL-RJ), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) também integram o grupo, que corresponde a 25% da Câmara e 21% do Senado.
Os senadores Cid Gomes (PDT-CE), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Luis Carlos Henize (PP-RS) estão entre os 14 congressistas que receberam tanto de nomes ligados a infrações ambientais quanto a casos de trabalho análogo à escravidão.
O maior doador das eleições do ano passado foi Rubens Ometto, fundador e presidente do conselho de administração do Grupo Cosan, que entrou na "lista suja" em 2009 por ter submetido 42 trabalhadores a condições análogas à escravidão durante a colheita da cana-de-açúcar no interior de São Paulo.
Ao todo, ele ajudou a financiar, com R$ 7,5 milhões, a campanha de 65 candidatos. A Cosan informou, em nota, que as doações foram realizadas de acordo com as regras estabelecidas pelo TSE. A ministra Tereza Cristina afirma que as doações foram registradas e aprovadas e negou a existência de conflito de interesse entre sua atuação e os negócios dos doadores.
Fonte: Repórter Brasil.
“ESSE É O BRASIL QUE ELES QUEREM, SENDO APOIADO PELA POPULAÇÃO OMISSA E SUBMISSA”
Fonte: Repórter Brasil.
“ESSE É O BRASIL QUE ELES QUEREM, SENDO APOIADO PELA POPULAÇÃO OMISSA E SUBMISSA”
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.