O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (27) que não fez qualquer movimento para assumir a Presidência durante os
dias que sucederam a gravação de Michel Temer por um dos donos do grupo J&F, divulgada em maio.
De acordo com Maia, qualquer operação que fizesse contra Temer à época iria agravar a instabilidade no Brasil.
"Tive a consciência de que não cabia a mim fazer nenhum movimento para ser presidente em cima de uma denúncia", disse Maia em evento promovido pela revista "Veja". "Não trabalhei contra [Temer] e creio que fiz o melhor para o Brasil."
"Tive a consciência de que não cabia a mim fazer nenhum movimento para ser presidente em cima de uma denúncia", disse Maia em evento promovido pela revista "Veja". "Não trabalhei contra [Temer] e creio que fiz o melhor para o Brasil."
Ele afirmou que, se tivesse direito a voto, teria optado por barrar o prosseguimento das duas denúncias contra Temer. As provas colhidas pelo Ministério Público, segundo ele, eram muito frágeis. Para Maia, a prioridade deve ser reorganizar o Estado brasileiro.
"Do jeito que está hoje não chega em 2019. Temos uma crise fiscal sem precedentes", afirmou.
"Do jeito que está hoje não chega em 2019. Temos uma crise fiscal sem precedentes", afirmou.
Em relação à crise no Rio de Janeiro, Maia disse que ela foi criada a partir de um ciclo de políticos populistas nos últimos anos, quando a responsabilidade fiscal não foi prioridade dos agentes políticos.
Ele disse que não ficou surpreso com os principais políticos que foram presos em operações no Estado.
OPORTUNIDADE
Para Maia, as instituições e o Estado têm de ser reorganizados, e o DEM deve aproveitar esse momento.
Ele disse que não ficou surpreso com os principais políticos que foram presos em operações no Estado.
OPORTUNIDADE
Para Maia, as instituições e o Estado têm de ser reorganizados, e o DEM deve aproveitar esse momento.
"Temos condição de ter um candidato à Presidência com discurso claro a favor da economia de mercado, da reforma do Estado", disse Maia.
Ele afirma que irá se candidatar ao cargo de deputado. O presidente da Câmara, entretanto, disse que seu partido não irá "brigar" com o PSDB pelo prefeito de São Paulo, João Doria, para uma eventual candidatura à Presidência. Para Maia, o ex-presidente Lula não é imbatível e, caso seja candidato, teria um segundo turno "dificílimo". Sobre a reforma da Previdência, Maia disse que, caso o projeto não avance, a inflação irá voltar.
Ele afirma que irá se candidatar ao cargo de deputado. O presidente da Câmara, entretanto, disse que seu partido não irá "brigar" com o PSDB pelo prefeito de São Paulo, João Doria, para uma eventual candidatura à Presidência. Para Maia, o ex-presidente Lula não é imbatível e, caso seja candidato, teria um segundo turno "dificílimo". Sobre a reforma da Previdência, Maia disse que, caso o projeto não avance, a inflação irá voltar.
"É muito bonito falar de educação, saúde, mas eu me pergunto, da onde vamos tirar o recursos?", disse. Ele também rebateu declaração do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Mais cedo, o pré-candidato à Presidência questionou se alguém iria chorar caso o ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, lançasse uma bomba H em Brasília, mas que atingisse só o Parlamento. Segundo Maia, a frase é perigosa e questiona o princípio democrático do Brasil: "Todas essas frases podem levar o país a um caminho que no futuro vai ser muito criticado".FOLHA
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