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domingo, 18 de maio de 2014

OPOSIÇÃO DIVIDIDA; ROBERTO PESSOA AFIRMA SER UM REAL CANDIDATO OPOSICIONISTA

Por ipuemfoco   Postado  domingo, maio 18, 2014   Sem Comentários

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Roberto Pessoa (PR) reafirma ser candidato a governador do Estado. Ele não mais condiciona sua postulação à participação do ex-governador Tasso Jereissati (PSDB) na chapa majoritária, disputando a vaga de senador, mas tem certeza de tê-lo como um dos principais apoiadores.

Pessoa diz ter recebido sinalização de poder contar com Sérgio Novais, presidente estadual do PSB, como candidato a vice-governador, caracterizando uma aliança verdadeiramente de oposição ao Governo Cid Gomes (PROS). Os dois, de fato, são muito mais que adversários políticos do governador. São, de fato, inimigos pessoais de Cid e Ciro Gomes.

O PR acertou fazer sua convenção para homologar candidaturas e alianças no dia 30 de junho, em Maracanaú, Município da Região Metropolitana de Fortaleza, governado por Pessoa, ao longo de oito anos, completados no fim de 2012. É o último dia para esse tipo de evento político, segundo o Calendário Eleitoral deste ano.

Ele acredita que até lá terá gerado fatos estimulantes a garantirem outros apoios partidários, embora reconheça a existência de algumas barreiras na montagem do palanque a partir da complexidade de deixar de lado o apoio à reeleição da presidente Dilma, e dividir o espaço entre os candidatos à Presidência, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Ao lado do ex-governador Lúcio Alcântara, presidente estadual do PR, Pessoa aponta as razões da sua determinação e as estratégias montadas para viabilizar o seu projeto. Ele não esconde um certo desapontamento com o senador Eunício Oliveira (PMDB), sobretudo por questões de ordem pessoal, suficientes para, no momento, nos convencer da impossibilidade de o peemedebista vir a ser uma opção para o PR, se insucesso houver na empreitada do filiado a esta sigla.

Contestadores

Eunício e Roberto estão buscando apoio dos mesmos partidos que hoje participam do Governo estadual, dentre eles o DEM, PPS e PV. Pelos cálculos de Pessoa, 30% do eleitorado cearense já estão na oposição e nela continuarão. 

Ele espera conquistar 70% desses contestadores antes de começar a campanha propriamente dita, a partir do dia 5 de julho, sendo este o principal trunfo para garantir a adesão de outras siglas, ampliando o seu tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Para o ex-prefeito de Maracanaú, as eleições deste ano, mais que todas as outras, tem uma complexidade tal de difícil compreensão por qualquer analista ou cientista político, daí não se poder apontar favoritos, mesmo reconhecendo que esse ou aquele postulante a cargo majoritário reúna, antes ou no curso da campanha, mais elementos imprescindíveis ao sucesso nas urnas. A fundamentação dessa sua avaliação aponta para o evento Copa do Mundo, a partir de junho,

Pilastras

O candidato, claro, sempre pensa em chances de vitória. Esta, porém, não acontece como milagre. O cargo majoritário é conquistado por quem tem nome, estrutura partidária e dinheiro, os geradores de votos. São indissociáveis essas três pilastras. Divididas, as oposições cearenses não as reúnem, e consequentemente ficam mais debilitadas.

O momento, como aqui já observamos, por algumas razões, beneficia os adversários do Governo, mas o Poder ela só conquistará se seus integrantes tiverem competência para produzirem um projeto alternativo de governança, além de desprendimento e humildade para unirem força em torno de um nome mais competitivo.

Lamentavelmente isso não está existindo. E os governistas, apesar dos percalços, continuam com as melhores perspectivas de permanecer onde estão, afastando o sonho dos adversários por mais oito anos, o tempo de duração de dois mandatos consecutivos. 

Assim, não erra quem diz, pela oposição que conhecemos no Ceará, o Governo só tem possibilidade de perder, no futuro, se for para ele próprio.

Convenções

O PROS marcou para o dia 28 de junho, penúltimo dia do Calendário Eleitoral, a realização das convenções partidárias, obrigatórias para a homologação dos nomes dos candidatos nas eleições deste ano, reafirmando uma posição do próprio governador Cid Gomes, adotada em todas as suas campanhas, de deixar para o último momento o anúncio da chapa majoritário, sua ou dos seus liderados.

Dizia, ontem, um dos seus próximos aliados que só na véspera da convenção serão definidos os candidatos a governador, vice e senador, com o critério que só às vésperas serão definidos.

No curto espaço de 15 dias o governador Cid Gomes e o irmão, Ciro Gomes, conversaram, reservada e demoradamente, em duas oportunidades, com a presidente Dilma Rouseff. A primeira em Brasília. A segunda, no início da semana passada, no Sul do Ceará, numa visita a obras de transposição de águas do Rio São Francisco. 

A presença de Ciro, nos dois momentos, significa que cuidaram de política, pois de administração trataria só o governador, como o fez em várias oportunidades ao longo do mandato da presidente.

E não deve ter sido outro o centro da conversa senão a sucessão estadual. O rompimento do senador Eunício Oliveira (PMDB) com a aliança liderada por Cid, para ser candidato a governador, e a manifestação de integrantes do PROS, no cenário nacional, contrariamente aos interesses políticos do governador, subsidiaram as conversas com Dilma, na busca de manterem inalterados os compromissos da presidente e do PT com a sucessão próprio Cid.Edison Silva
Editor de política

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