Utilizar a Copa do Mundo como oportunidade para potencializar o trabalho decente no país. Esse foi o mote do lançamento do Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira, 15.
Participaram do evento representantes de centrais sindicais e confederações do setor patronal, além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ministros de Estado como o do Turismo, Vinicius Nobre Lages, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o deputado Fernando Ferro (PT-PE), entre outros convidados.
Com um slogan “Trabalho Decente, o melhor gol do Brasil”, em um banner posicionado atrás das cadeiras onde estavam as autoridades, a presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso destacou que o Brasil é o país em que houve a maior redução da desigualdade do mundo. E que também os mais pobres foram os que ganharam mais.
Com um slogan “Trabalho Decente, o melhor gol do Brasil”, em um banner posicionado atrás das cadeiras onde estavam as autoridades, a presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso destacou que o Brasil é o país em que houve a maior redução da desigualdade do mundo. E que também os mais pobres foram os que ganharam mais.
Ela reiterou que o lançamento do programa é um passo para garantir para população qualificação cada vez maior, garantir empregos em todas as ramificações de trabalho para todos. Ela acentuou que no caso das mulheres é preciso lutar por um salário igual ao dos homens, também num semelhante trabalho.
Informalidade, página virada
Ela afirmou também que o país virou a página da história na qual a carteira assinada era raridade e o trabalho informal, o “bico”, tinha um índice muito maior. Dilma Rousseff afirmou que hoje há mais baixa taxa de desemprego.
Informalidade, página virada
Ela afirmou também que o país virou a página da história na qual a carteira assinada era raridade e o trabalho informal, o “bico”, tinha um índice muito maior. Dilma Rousseff afirmou que hoje há mais baixa taxa de desemprego.
Segundo ela, nos últimos três anos e meio foram criadas 4,8 milhões de vagas com carteiras assinadas. Nos últimos 12 anos, a marca de criação de postos de trabalho foi de 20 milhões de empregos também com carteira assinada, que ela classificou como “rara”.
Além disso, defendeu que é necessário combater o trabalho infantil e escravo. “Crianças em idade escolar não podem trabalhar”, frisou Dilma Rousseff, acrescentando que as “crianças devem se preparar para o futuro”.
Dilma afirmou que o programa lançado pelo governo nesta quinta-feira, 15, visa a criar caminhos para as soluções em relação à Copa do Mundo. “Faremos, sem sombra de dúvidas a Copa das Copas”, enfatizou.
Acordo de trabalho
O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou ao final da solenidade que o governo federal aproveita a Copa do Mundo para celebrar um acordo de trabalho decente em toda a rede hoteleira, comercial, de turismo e gastronômica.
Gilberto Carvalho rechaçou que a Copa seria um paraíso de ganhos da Fifa, paraíso da corrupção e de obras “elefantes brancos”, o que segundo ele foi propalado pelo país. A Copa não tirou nenhum tostão da educação e da saúde. Nesses quatros anos, o país gastou R$ 800 bilhões na educação e na saúde e nos estádios R$ 8 bilhões e R$ 17 bilhões em infraestrutura que irão beneficiar os brasileiros, na contabilidade do governo.
“É ridículo a gente dizer que a saúde e a educação foram prejudicados pela Copa. É o contrário, a Copa irá potencializar um ganho maior em impostos para que possamos aumentar o necessário investimento na saúde e na educação”, justificou.
Manifestações não assustam
Gilberto Carvalho explicou que as categorias que tem reivindicações fazem seu trabalho que é dialogar com o governo. “Agora, durante a Copa, evidentemente, nós faremos de tudo para evitar a violência. Seja do aparelho policial, seja da parte de manifestantes. A manifestação é livre e democrática. Nós iremos até o fim sem cansar para que haja manifestações efetivamente democráticas”, ressaltou Gilberto Carvalho.
Na opinião de Gilberto Carvalho, os protestos não “assustam” o governo federal. E que buscam “muito mais se aproveitar da oportunidade e apresentar reivindicações que são legítimas, são naturais, mas que pouco têm a ver com a Copa”.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que o programa busca tornar o trabalho decente em meio à realização da Copa do Mundo. “Uma oportunidade de tirar desse momento de lazer, da alegria, e da explosão e da energia do futebol elementos para fortalecer o trabalho digno”, destacou.
Legado
Na visão de Fernando Ferro, a sinergia une o trabalho decente e a Copa do Mundo, se traduzindo em uma possibilidade de diálogo e “na ação de trabalhadores e dos empresários para uma Copa do Mundo decente”.
Fernando Ferro acredita que o legado dessa experiência é que permite esse debate e transformar essa prática numa ação extensiva na continuidade das relações de trabalho no Brasil, não só para a Copa do Mundo.
Além disso, defendeu que é necessário combater o trabalho infantil e escravo. “Crianças em idade escolar não podem trabalhar”, frisou Dilma Rousseff, acrescentando que as “crianças devem se preparar para o futuro”.
Dilma afirmou que o programa lançado pelo governo nesta quinta-feira, 15, visa a criar caminhos para as soluções em relação à Copa do Mundo. “Faremos, sem sombra de dúvidas a Copa das Copas”, enfatizou.
Acordo de trabalho
O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou ao final da solenidade que o governo federal aproveita a Copa do Mundo para celebrar um acordo de trabalho decente em toda a rede hoteleira, comercial, de turismo e gastronômica.
Gilberto Carvalho rechaçou que a Copa seria um paraíso de ganhos da Fifa, paraíso da corrupção e de obras “elefantes brancos”, o que segundo ele foi propalado pelo país. A Copa não tirou nenhum tostão da educação e da saúde. Nesses quatros anos, o país gastou R$ 800 bilhões na educação e na saúde e nos estádios R$ 8 bilhões e R$ 17 bilhões em infraestrutura que irão beneficiar os brasileiros, na contabilidade do governo.
“É ridículo a gente dizer que a saúde e a educação foram prejudicados pela Copa. É o contrário, a Copa irá potencializar um ganho maior em impostos para que possamos aumentar o necessário investimento na saúde e na educação”, justificou.
Manifestações não assustam
Gilberto Carvalho explicou que as categorias que tem reivindicações fazem seu trabalho que é dialogar com o governo. “Agora, durante a Copa, evidentemente, nós faremos de tudo para evitar a violência. Seja do aparelho policial, seja da parte de manifestantes. A manifestação é livre e democrática. Nós iremos até o fim sem cansar para que haja manifestações efetivamente democráticas”, ressaltou Gilberto Carvalho.
Na opinião de Gilberto Carvalho, os protestos não “assustam” o governo federal. E que buscam “muito mais se aproveitar da oportunidade e apresentar reivindicações que são legítimas, são naturais, mas que pouco têm a ver com a Copa”.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que o programa busca tornar o trabalho decente em meio à realização da Copa do Mundo. “Uma oportunidade de tirar desse momento de lazer, da alegria, e da explosão e da energia do futebol elementos para fortalecer o trabalho digno”, destacou.
Legado
Na visão de Fernando Ferro, a sinergia une o trabalho decente e a Copa do Mundo, se traduzindo em uma possibilidade de diálogo e “na ação de trabalhadores e dos empresários para uma Copa do Mundo decente”.
Fernando Ferro acredita que o legado dessa experiência é que permite esse debate e transformar essa prática numa ação extensiva na continuidade das relações de trabalho no Brasil, não só para a Copa do Mundo.
“Como disse muito bem o presidente da CUT (Vagner Freitas de Moraes) é uma oportunidade de exercitar as possibilidades dos acordos coletivos de trabalho entre patrões e empregados com mediação do governo para cada vez mais dignificar e qualificar e valorizar o trabalho no Brasil”, enfatizou.Agência Política Real
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