O quadro de insegurança que atinge os promotores de Justiça no Ceará ainda não recebeu das autoridades responsáveis o grau de atenção que faz por merecer.
A situação é grave, expõe uma ousadia sem precedentes e pouco de prático tem sido feito para garantir a proteção hoje exigida por agentes públicos de um organismo com a importância do Ministério Público, especialmente quando se está em meio a um processo eleitoral marcado por tensões, confrontos e intimidações contra os cidadãos. Se nada aconteceu até agora contra nenhum deles, e espera-se que assim permaneça, isto não se deve à adoção de providências no sentido de garantir maior proteção aos promotores ameaçados que, ao contrário, continuam se valendo apenas de uma elogiável disposição para manter o cumprimento de suas responsabilidades a despeito das adversidades e das pressões. Claro que o aparelho público do setor está obrigado a garantir segurança para o conjunto da sociedade, sem privilégios, mas, no caso, ter um Ministério Público tolhido em seu potencial é, no final das contas, um prejuízo a esta própria sociedade. É impossível continuar contando apenas com a coragem dos promotores.FONTE O POVO
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