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sábado, 17 de agosto de 2013

CASO AMARILDO LEVANTA DEBATE SOBRE DESAPARECIMENTO EM AÇÕES POLICIAIS

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários
                             


O desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, após ter sido detido por policiais militares no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre casos parecidos que vêm sendo denunciados nos últimos anos no Brasil. 

No entanto, não há dados oficiais consolidados que permitam avaliar a frequência e quantidade desse tipo de ocorrência.

O alerta é do sociólogo Fábio Alves Araújo, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e autor da tese Das Consequências da “Arte” Macabra de Fazer Desaparecer Corpos: Violência, Sofrimento e Política entre Familiares de Vítimas de Desaparecimentos Forçados.

“Faltam dados que nos permitam ter uma compreensão clara sobre a questão dos desaparecimentos forçados em geral e daqueles que envolvem policiais em particular”, disse o sociólogo à Agência Brasil. 

Para a tese, o sociólogo cruzou dados do Instituto de Segurança Pública (Insp) do Rio de Janeiro com boletins de ocorrência recentes, além de conversas com parentes de mais de 20 pessoas desaparecidas após uma ação policial. 

“Todos os relatos que ouvi apontam para outros casos não documentados cujos parentes das vítimas têm medo de falar”.

Araújo verificou que o número de registros de desaparecimentos em geral vem crescendo ao longo dos anos. “Os dados são muito genéricos, mas só os do Insp apontam que, entre janeiro de 1991 e 2013, foram registrados 91.807 casos de desaparecimentos no Rio de Janeiro. Não há como saber quantos desses são forçados", disse, acrescentando que não é possível saber quantos teriam envolvimento de policiais.

“É necessário termos uma radiografia mais ampla do problema. Além disso, é necessário criarmos condições que permitam aos parentes denunciar esses casos. Eles são os principais interessados em discutir esse assunto, mas como muitos vivem sujeitos a um regime de muita violência, eles têm medo de denunciar”, acrescentou. 

Para o pesquisador, as corregedorias e ouvidorias das polícias militares e civis não são espaços adequados para encorajar as denúncias. "As experiências com a polícia criam nessa pessoas uma relação de muita desconfiança. Por isso eu acho que esses mecanismos tem que ser externos".

Araújo destaca outro aspecto do problema. “Enquanto os autos de resistência e o número de homicídios vêm caindo, os casos de desaparecimentos, proporcionalmente, aumentaram. Isso talvez indique que a questão seja a forma como a violência está sendo registrada”.

A Agência Brasil procurou o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos, mas nenhum dos órgãos tem dados sobre o total de denúncias de desaparecimentos com o envolvimento policial.

Para o sociólogo, o caso Amarildo colocou o assunto em pauta, mas não é um fato isolado. “Há muitos casos de desaparecimentos forçados acontecendo cotidianamente, desde sempre. E o envolvimento de policiais em algumas ocorrências também é comum. [...] O sumiço do Amarildo nos permite debater os desaparecimentos forçados como um problema público e refletirmos sobre a violência policial”, disse.

Conforme noticiado pela Agência Brasil, só em Goiânia há suspeitas de que ao menos 39 pessoas tenham sumido após serem alvos de ação policial. 

Entre os “Amarildos goianos” está Murilo Soares, que tinha 12 anos quando desapareceu, em abril de 2005. Várias pessoas testemunharam à Justiça o momento em que policiais pararam e revistaram o carro em que estava o garoto. O veículo foi encontrado dias depois, carbonizado.

"Eu também queria saber onde está o meu filho. Eu queria que os governantes, as autoridades, também me ajudassem”, disse a mãe do garoto, a dona de casa Maria das Graças, àAgência Brasil na semana passada.

No Distrito Federal, outro caso envolve o auxiliar de serviços gerais, Antônio Pereira, 32 anos, que foi visto pela última vez em maio deste ano, em Planaltina, a cerca de 50 quilômetros do centro de Brasília. Segundo relatos da família à imprensa local, algumas pessoas contaram ter visto Antônio ser preso depois de, supostamente, tentar roubar uma chácara.

Não há, contudo, registro policial da ocorrência. A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar (PM) investigam a suspeita de envolvimento de policiais. Procurada, a assessoria da PM não respondeu à reportagem, por e-mail, até a publicação do texto. Já a Polícia Civil informou apenas que o caso foi transferido para a Divisão de Repressão a Sequestros. 

“As investigações estão em andamento e, no momento oportuno, a autoridade policial irá se manifestar”. A reportagem não conseguiu contato com os parentes de Pereira.

Em São Paulo, em setembro de 2010, o vigilante Emerson Heida, 28 anos, e o metalúrgico Edson Edney da Silva, 27 anos, foram parados por policiais militares enquanto passavam, de carro, por uma movimentada avenida da zona sul. Anderson Heida, que havia acabado de descer do carro e entrado em um ônibus, testemunhou de longe o momento em que os policiais abordaram seu irmão e Silva. 

Os corpos de Heida e de Silva foram encontrados tempos depois. O de Silva estava carbonizado e identificado por meio de exames de DNA.

Segundo a imprensa noticiou na época, o carro, um Kadett, estava registrado no nome da sogra de Heida. O licenciamento do veículo estava atrasado e Emerson não tinha carteira de motorista. 

Ele havia cumprido pena por assalto a mão armada, mas há três anos trabalhava. Em novembro de 2010, quatro policiais suspeitos de assassinar os dois amigos foram presos. Na viatura dos policiais, foram identificados vestígios de sangue compatível com o de Heida. 

Em novembro de 2011, o tenente Mauro da Costa Ribas Júnior foi condenado por duplo assassinato. Os três soldados denunciados foram absolvidos.

Procuradas, a secretaria estadual de Segurança Pública e a Polícia Militar não informaram quantas denúncias semelhantes foram registradas nos últimos anos. A corregedoria da PM também não respondeu às perguntas enviadas pela reportagem sobre os casos de Heida e Silva.

Como o Código Penal só tipifica os casos de desaparecimento de forma genérica, em São Paulo, como na maioria das outras unidades da Federação, os desaparecimentos forçados são contabilizados junto a outros casos de sumiços, mesmo quando há a suspeita de envolvimento policial. 

A menção à suposta participação policial pode constar no boletim de ocorrência, no espaço destinado ao histórico. Como não há, contudo, uma categoria específica para esse tipo de ocorrência e o histórico não é pesquisado, é necessário verificar as ocorrências caso a caso. Assim, a reportagem foi informada que os dados ainda teriam que ser tabulados.agencia brasil

PF E MP JÁ INVESTIGAM A CONEXÃO METRÔ-FHC

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários
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Batizada de "Siga o dinheiro", investigação aberta pela Polícia Federal e pelo Ministério Público apura a informação de que R$ 3 milhões arrecadados por Andrea Matarazzo junto à Alstom teriam ajudado a bancar a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998; 

Outro personagem que desponta na trama é o ex-genro de FHC, David Zylberstajn, ex-secretário de Energia de São Paulo, que teria organizado os cartéis; reportagens da Folha e da própria Veja em 2000 confirmaram o caixa dois tucano e a arrecadação feita por Matarazzo; escândalo se aproxima da cúpula tucana

Uma reportagem publicada pelo 247 no dia 13 de agosto revela que uma simples leitura de reportagens da Folha de S. Paulo e da própria revista Veja permitiria identificar que propinas pagas pela Alstom, e arrecadadas por Andrea Matarazzo, alimentaram o caixa dois da campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998. 

A planilha a com contabilidade paralela foi revelada pela Folha em 2000, confirmada pelo então tesoureiro tucano Luiz Carlos Bresser Pereira e até por Veja. "Que teve, teve", dizia a revista, referindo-se ao caixa dois tucano (leia maisaqui).

Agora, a Polícia Federal e o Ministério Público começam a investigar o caso, que pode conectar formalmente as propinas do metrô paulista à campanha de FHC. Batizada de "siga o dinheiro", a investigação aponta o ex-genro de FHC, David Zylberstajn, ex-secretário de Energia de São Paulo, como um dos responsáveis pela montagem do cartel.

Essa investigação da PF e do MP é tema de reportagem deste fim de semana da revista Istoé, assinada pelo redator-chefe Mário Simas Filho. Leia abaixo:

Campanhas investigadas

Ministério Público e PF fazem rastreamento e encontram indícios de que parte do dinheiro desviado no escândalo do metrô pode ter alimentado campanhas do PSDB, inclusive a de FHC em 1998

Mário Simas Filho

O Ministério Público Federal e a PF começaram na última semana uma sigilosa investigação que, entre os procuradores, vem sendo chamada de “siga o dinheiro”. 

Trata-se de um nome que traduz literalmente o objetivo da missão, que consiste em fazer um minucioso cruzamento de dados já coletados em investigações feitas nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil, seja pela PF, pelo Ministério Público Federal e pelo MP de São Paulo, envolvendo os contratos feitos pelas empresas Alstom e Siemens com o governo de São Paulo. 

“Temos fortes indícios de que parte do superfaturamento de muitos contratos serviu para abastecer campanhas do PSDB desde 1998, especialmente as de Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas”, disse à ISTOÉ, na manhã da quinta-feira 15, um dos procuradores que acompanham o caso. 

“Mas acreditamos que com os novos dados que receberemos da Suíça e da Alemanha chegaremos também às campanhas mais recentes.” Sobre a campanha de 1998, os procuradores asseguram já ter identificado cerca de R$ 4,1 milhões que teriam saído de contas mantidas em paraísos fiscais por laranjas e consultores contratados pela Alstom para trafegar o superfaturamento de obras do Metrô, da CPTM e da Eletropaulo. 

“Agora que sabemos os nomes de algumas dessas empresas de fachada será possível fazer o rastreamento e chegarmos aos nomes de quem participou das operações”, diz o procurador.Dos cerca de R$ 4,1 milhões, os procuradores avaliam que R$ 3 milhões chegaram aos cofres do PSDB através de um tucano bicudo, já indiciado pela Polícia Federal. Trata-se do atual vereador Andréa Matarazzo, ex-ministro de FHC, secretário de Covas e Serra. Em 2008, quando explodiu o esquema de propinas da Alstom na Europa, documentos apreendidos por promotores da França mostravam que a empresa pagou “comissões” para obter negócios no governo de São Paulo. 

De acordo com memorandos apreendidos pela justiça francesa, a Alstom pagava propinas equivalentes a 7,5% do valor dos contratos que eram divididos entre as finanças do PSDB, o Tribunal de Contas do Estado e a Secretaria de Energia. Em 1998, época em que teriam sido assinados os contratos superfaturados, Matarazzo acumulava o comando da Secretaria de Energia e a presidência da Cesp, as principais clientes do grupo Alstom no Estado. 

Antes disso, em novembro de 2000, tornou-se pública uma planilha que teria listado a arrecadação de campanha não declarada pelo Diretório Nacional do PSDB. Segundo essa lista, Matarazzo seria o responsável por um repasse de R$ 3 milhões provenientes da Alstom. 

Ele nega. Diz que não fez arrecadação irregular de recursos e que apenas reuniu alguns empresários para obter ajuda financeira à campanha, de forma regular e declarada. Sobre o indiciamento, afirma que já recorreu judicialmente.

Outro R$ 1,1 milhão que os procuradores já têm rastreado teria vindo de contas mantidas por empresas instaladas em paraísos fiscais. Uma dessas contas se chama Orange e o detalhamento do esquema de recebimento do dinheiro vindo da Alstom foi revelado ao Ministério Público paulista por um ex-lobista da empresa, hoje aposentado, Romeu Pinto Júnior. 

No depoimento a que ISTOÉ teve acesso, ele admite que recebeu no Brasil US$ 207,6 mil do Union Bancaire Privée de Zurique, em outubro de 1998, e outros US$ 298,8 mil em dezembro do mesmo. Agora, os procuradores estão seguindo outras duas remessas feitas a Pinto Júnior pelo Bank Audi de Luxemburgo, entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002. A primeira soma US$ 245 mil e a segunda, US$ 255 mil. 

Todo esse dinheiro, segundo o procurador, passou por uma empresa no Uruguai chamada MCA. Além dela, a equipe está investigando contas em nome da Gateway e da Larey, ambas operadas por Arthur Teixeira, um dos lobistas delatados pela Siemens ao Cade, e identificadas como pontes para o pagamento de propinas.

Entre os documentos que o Ministério Público Federal recebeu da Suíça e da Alemanha estão dados que podem comprometer David Zilberstein. Segundo o procurador ouvido por ISTOÉ, ele teria sido um dos pioneiros a estimular a formação de cartéis, principalmente na área de energia. 

Só depois de rastrear todos os dados bancários obtidos nas investigações feitas fora do País é que os procuradores pretendem começar a tomar depoimentos. Os responsáveis pelas investigações avaliam que a parte mais difícil do rastreamento será feita a partir do próximo mês, quando pretendem fazer um paralelo dos dados já levantados com o que poderá vir a ser fornecido por empresas que trabalharam nas campanhas eleitorais.

SENTENÇA DE MORTE; BEIJOQUEIRO É EXECUTADO DENTRO DE MERCADINHO

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários
                           Quixadá - Asassinato Beijoqueiro (17)



Pouco mais de 24 horas após deixar a cadeia pública de Quixadá o ex-presidiário Reginaldo dos Santos da Silva, 19 anos, foi assassinado a tiros dentro de um mercadinho no bairro Campo Velho, em Quixadá. Segundo levantamentos feitos por investigadores da Polícia Civil o crime ocorreu por volta das 21 horas. 

Ele foi perseguido na rua, por um homem, e tentou se refugiar dentro do banheiro do estabelecimento comercial. O assassino efetuou quatro tiros, um deles na nuca.

O proprietário do mercadinho passou momentos de desespero. Estava no banheiro quando foi surpreendido e agarrado pela vítima. Desesperado, o ex-presidiário tentou usar o dono do estabelecimento como escudo. Por pouco o comerciante não foi executado por engano. 

O criminoso pediu para ele se afastar e passou a atirar com uma pistola. Em seguida correu. O suspeito já foi identificado, mas o nome dele não foi revelado pela Polícia e nem os motivos do crime.
A vítima era muito conhecida. Ganhou fama quando ainda era adolescente e passou a assaltar universitárias, as obrigando a beija-lo, ficando conhecido pelo pseudônimo de “Beijoqueiro”. Ele estava preso acusado de assalto. Havia conquistado liberdade condicional na última quinta-feira, dia 15. 

Ainda menor foi recolhido num instituto correcional. Pouco tempo depois foi solto e voltou a praticar delitos. Um mês após completar maioridade foi recolhido a cadeia pública de Quixadá, acusado de furto. Passou sete meses.dn

NOVO ROLO DO GOVERNADOR CABRAL; OS NEGÓCIOS DA ESPOSA

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários
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Esposa do governador do Rio, Adriana Ancelmo, ganha R$ 184 mil/mês; seu escritório de advocacia, antes modesto, teve um salto espetacular, atendendo clientes que fazem negócios com o governo do Rio de Janeiro; 

Depois das viagens de helicóptero do cachorro Juquinha e das babás de seus filhos, Cabral tem mais um abacaxi para descascar, no momento em que protestos diários pedem sua renúncia; 

Dois anos atrás, quando vieram a público as farras da turma de Cabral em Paris, Adriana se divertia com amigas suas comprando sapatos de Christian Loboutin, do seriado Sex & the City

Se a situação do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, já era péssima desde que foram reveladas as viagens de helicóptero das babás dos seus filhos e de seu cachorro Juquinha, ela tende a piorar. 

Neste fim de semana, reportagem da revista Veja aponta os ganhos de Adriana Ancelmo, esposa de Cabral, com os negócios do seu escritório de advocacia, que atende diversos prestadores de serviço do governo do Rio de Janeiro. 

Antes modesto, o escritório cresceu vertiginosamente com Cabral no poder – o que dá a Adriana ganhos mensais de R$ 184 mil/mês.

Dois anos atrás, quando vieram a público as farras de Cabral e sua turma em Paris, denunciadas pelo ex-governador Anthony Garotinho, Adriana também foi flagrada em fotos com amigas exibindo seus sapatos Christian Loboutin, usados pelas personagens de Sex & the city. 

O consumo conspícuo de Cabral e Adriana cobrará um preço cada vez mais alto, agora que protestos diários pedem a renúncia do governador do Rio.

Abaixo, o relato do Jornal do Brasil sobre a nova denúncia contra o governador:

Jornal do Brasil - Reportagem da revista 'Veja' deste fim de semana revela que 60% do faturamento do escritório de advocacia da mulher do governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, vêm de honorários recebidos por serviços prestados a empresas que, "direta ou indiretamente, dependem de dinheiro público", ou seja, do governo do Estado do Rio, como concessionárias e prestadoras de serviço.

De acordo com a reportagem, antes de Cabral tomar posse, o escritório Coelho & Ancelmo Advogados Associados tinha apenas 2% de seu faturamento vindo desta origem. A revista destaca ainda que o escritório teve um crescimento "espetacular" nos últimos seis anos, saltando de três profissionais e 500 processos em carteira para 20 advogados e cerca de 10 mil ações.

A receita do escritório, segundo a "Veja", também saltou de R$ 2,1 milhões em 2006 para R$ 9,5 milhões no ano passado, o que faz com que os rendimentos de Adriana Ancelmo cheguem a R$ 184 mil mensais.

A denúncia se junta a muitas outras envolvendo o governador e o mau uso do dinheiro público. Helicóptero oficial usado indiscriminadamente pela família de Cabral em viagens particulares e relações nebulosas com empreiteiras, como a Delta de Fernando Cavendish, também vieram à tona, causando indignação da sociedade. 

Os protestos que sacodem o Rio de Janeiro desde junho são uma consequência clara, direta e objetiva do mau exemplo que vem da maior autoridade do Estado.

ARARENDÁ:DENÚNCIAS APONTA QUE PMS TRABALHAM EM SITUAÇÃO PRECÁRIA

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários

               PMs trabalham em situação precária

Além da falta de estrutura do prédio a denúncia também afirma que a viatura da companhia está deteriorada, e que o motor precisou ser consertado a base de cola.

Uma denúncia foi encaminhada ao Tribuna do Ceará afirmando que o destacamento da Polícia Militar do município de Ararendá, na região do Sertão dos Inhamuns, sofre com problemas de estrutura. De acordo com as fotografias, o prédio onde a companhia da PM está instalado, não teria condições mínimas para os policiais. No local, também funciona uma cadeia pública.

Além da falta de estrutura do prédio, a denúncia também afirma que a viatura da companhia está deteriorada e que o motor precisou ser consertado a base de cola.


 O destacamento não possui Hilux, mas apenas um Pálio. A denúncia também afirma que o cartão combustível, item que visa o abastecimento mais rápido da viatura no raio de atuação, ainda não chegou.

De acordo com a Associação de Cabos e Soldados Militares do Estado do Ceará(Acsmce), dentro do destacamento, existe muita sujeira. O local teria ratos e baratas, além de móveis enferrujados encontrados da recepção ao alojamento e um banheiro com a porta quebrada, sem qualquer previsão de conserto e/ou reforma da estrutura. O presidente da Acsmce, Flávio Sabino, afirmou que a situação em Ararendá é lamentável. “No interior, o policial precisar colar uma viatura é uma situação lastimável”.

Comandante rebate acusações

O comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, coronel Paulo Tibúrcio, afirmou queArarendá é o único município da região que possui um veículo dos modelos antigos, mas a situação será resolvida em breve com a aquisição de novos veículos do tipoHilux. “O carro de polícia é um carro que sofre muito, porque funciona 24 horas, mas o carro está bom na sua mecânica e qualquer problema, basta que os policiais me liguem pra gente resolver, em Crateús”. Afirmou.

O coronel também informou que já existe um projeto para recuperar o espaço onde ficarão abrigados a cadeia pública, a delegacia de Polícia Civil e o destacamento daPM. A reforma deverá fornecer maior conforto aos militares que trabalham no local, mas a reforma e o veículo novo para o destacamento, tem previsão para serem entregues.
TRIBUNA DO CEARÁ

Confira as fotos enviadas ao Tribuna do Ceará:

''PEDIRIA PERDÃO DE JOELHOS'',DIZ ALUNA QUE TENTOU MATAR PROFESSORA EM NATAL

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários
                          
Perdão, diz aluna que atirou em professora (Murilo Meireles/G1)

Aluna tentou matar professora, mas foi agarrada e atirou no próprio pé. Na delegacia, ela prestou depoimento, chorou e pediu perdão pelo que fez.



A aluna de 15 anos, que sacou uma arma e ameaçou matar uma professora dentro da Escola Estadual Belém Câmara, no bairro de Cidade da Esperança, na zona Oeste de Natal, disse à polícia que está arrependida do que fez. Chorando, a adolescente relatou com detalhes o que aconteceu, explicou como conseguiu a arma e, por último, revelou que tem vontade de pedir perdão à professora. 

“A vontade que eu tenho é de pedir, de joelhos, perdão a ela. Só que eu não sei se ela vai me perdoar. Ela não vai me perdoar pelo que eu fiz porque eu não pensei na família dela e não pensei na minha família

A ocorrência foi registrada pela polícia na tarde desta sexta-feira (16). Segundo o delegado Pedro Paulo Falcão, um dos titulares da Delegacia de Plantão da Zona Sul, a adolescente foi liberada logo após prestar depoimento. “Fizemos um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) e mandei ela pra casa.

 Na próxima semana, provavelmente na terça ou quarta-feira, a mãe dela vai apresentá-la à DEA (Delegacia Especializada de Atendimento ao Adolescente Infrator), onde ela responderá por atos infracionais análogos aos crimes de ameaça e porte ilegal de arma de fogo”, revelou.

Ainda de acordo com Falcão, a garota é filha de mãe solteira e pai não declarado. “Ela tem muitos problemas. Inclusive, aconselhei que ala procurasse um psicólogo.

Entenda o caso


Segundo relatos do tenente Willame Barbosa, da Polícia Militar, a adolescente chegou a correr atrás da professora com um revólver calibre 38 nas mãos. Contudo, ela foi agarrada por um guarda patrimonial. “No que o guarda a agarrou, ela baixou o braço e a arma disparou. O tiro pegou no pé dela”, contou o oficial.

A aluna foi socorrida para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, onde os médicos removeram a bala. Em seguida, foi conduzida à Delegacia de Plantão da Zona para prestar depoimento. “Ela contou que pegou a arma com um rapaz, que ela acredita ser adolescente, até mais novo que ela. E disse também que não tinha intenção de tirar a vida da professora”, contou o delegado.

No vídeo, gravado pela equipe de reportagem da Inter TV Cabugi, a aluna afirma que sequer chegou a apontar o revólver para a professora e disse que a intenção era apenas dar um susto. “A arma era muito pesada. Juro por Deus que não. Queria só dar um susto nela”, acrescentou, admitindo que a arma estava engatilhada e municiada com seis balas.

Uma menina boa e tranquila

Uma menina tranquila e boa aluna. Assim a professora de matemática Norma Suely, de 51 anos, se referiu à adolescente de 15 anos que ameaçou matá-la com uma arma. Apesar dos elogios, a professora conta que a adolescente não ia à escola há algum tempo. Preocupada, Norma Suely relatou a situação para a direção da escola. "Estamos ali para ensinar. Só estava preocupada com a aprendizagem dela", afirmou.

A adolescente, que cursa o 7º ano, voltou às aulas na quinta-feira (15). "Uma supervisora chamou a aluna e falou sobre o problema. Quando ela entrou na sala de aula me chamou de nojenta e disse que eu tinha chamado ela de burra", explicou a professora. Suely pediu para a garota sair de sala e diante da negativa ameaçou chamar a direção. "Ela saiu com raiva e bateu a porta com força", acrescentou.

No dia seguinte a professora entrou na sala do 6º ano onde estavam 25 alunos. Ela contou que adolescente chegou logo em seguida e invadiu a sala já apontando o revólver. "Vou matar você agora. Foi o que ela disse", lembrou a professora. “Eu gritei e corri para o corredor. Corri e apareceu um anjo para me salvar", disse Suely, se referindo ao guarda patrimonial que agarrou a aluna.

A professora revelou ao G1 que pretende pedir licença do trabalho. "É muita insegurança. Era para haver policial 24 horas na escola. Ela achou que eu queria o mal dela", disse Suely, que afirma sempre cobrar bastante dos alunos. "Vou sempre nos corredores buscar alunos que querem gazear aula. Quero o bem deles", encerrou a professora.
Bala ficou alojada no pé da aluna

Seis balas

Ao ser agarrada por guarda, adolescente de 15 anos atirou no próprio pé (Foto: Murilo Meireles/G1)"Já estava de saída, mas vi um aluno entrando na escola de bermuda e fui chamar a atenção dele. Foi quando vi a professora correndo". O relato é do sargento Wallace, guarda patrimonial que impediu a adolescente de atirar na professora. Inicialmente, ele disse que não entendeu quando viu a professora correndo. "Depois vi a menina apontando a arma pra ela. Fui na direção dela e agarrei a mão com a intenção de tomar a arma", explicou. “Ela atirou e acertou o próprio pé, caindo no chão”, acrescentou.

"O revólver tinha seis balas e outras seis munições estavam na bolsa", ressaltou o guarda. Assim como a professora, o sargento disse ao delegado não ter conhecimento de problemas envolvendo a aluna. "Nunca vi ela dar trabalho. No hospital, ela chorou muito", contou. Ele trabalha há 10 anos na escola.

Ainda de acordo com Wallace, alguns estiletes foram apreendidos recentemente na escola. O guarda só tem conhecimento de uma arma de fogo encontrada. "Aconteceu há muito tempo", disse. Quanto à segurança do local, ele explica que os alunos não são revistados. "Já aconteceu de haver revista, mas isso causa incômodo. Os pais também repreendem", contou.
G1

FUNCIONÁRIOS DA TIM BISBILHOTARAM DADOS DE LULA E DILMA NA SERASA,AFIRMA JORNAL

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários

               

Empresa prometeu investigar o caso; dois funcionários foram demitidos.

Funcionários da TIM consultaram os cadastros da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Serasa. A informação foi divulgada pela colunista da Folha de São Paulo Mônica Bergamo neste sábado (17).

A coluna informa que nenhum dos dois tentava comprar um aparelho e que, por isso, não havia justificativa para a consulta.

A TIM prometeu fazer uma investigação interna e demitiu dois funcionários por agirem em desacordo com seu código de conduta, ainda segundo a colunista, citando o diretor de relacões institucionais da empresa, Mario Girasole.

O acesso teria sido feito em uma loja franqueada.
R7

TSE:CARMEM LÚCIA SUSPENDE SETE CONVÊNIOS

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários
                                      

''GOVERNADOR NÃO PODE OFERECER BUCHADA'',DIZ FERNANDO HUGO

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   Sem Comentários
                                        

O contrato do Governo do Estado do Ceará com buffet que deve custar aos cofres públicos quase R$ 3,5 mi continua repercutindo nacionalmente. Na noite desta sexta-feira, 16, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o deputado estadual Fernando Hugo (PSDB) tenta justificar o contrato milionário do Governo.

 "O governador não pode oferecer buchada, panelada, sarrabulho e paçoca somente. Porque internacionalmente têm pessoas que alimentam-se dentro daquilo ofertado pelo cardápio", assegura.


Na última terça-feira, 13, o deputado estadualHeitor Férrer apresentou um requerimento cobrando explicações do Governo do Estado acerca do contrato que prevê um gasto de R$ 3,4 milhões em buffet para atender serviços do gabinete e à residência oficial do governador Cid Gomes (PSB).

Em resposta ao questionamento do parlamentar, o governador o chamou de "oportunista" e "desonesto". Disse também que o deputado já havia comido o buffet durante evento.

 Heitor rebateu, na sequência, as críticas do governador alegando que se denunciar o volume de dinheiro público para a contratação do buffet for ser desonesto que prefere continuar sendo desonesto.OPOVO

RADIALISTA ROGÉRIO PALHANO ENTREVISTA O EX PREFEITO DE NOVA RUSSAS MARCOS ALBERTO

Por ipuemfoco   Postado  sábado, agosto 17, 2013   ROGÉRIO PALHANO/RADIO POTY Sem Comentários

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