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A alimentação escolar deveria ser um dos pontos mais bem cuidados por qualquer administração pública.
Afinal, trata-se da refeição diária de centenas de crianças e adolescentes, muitas vezes a principal ou até única fonte de nutrição de alunos da rede municipal. No entanto, em Ipu, a gestão Milena Damasceno vem sendo questionada pelo suposto uso de salsicha na merenda escolar.
O fato chama atenção porque a salsicha, além de ser considerada um produto ultraprocessado, pobre em nutrientes e rico em aditivos químicos, não é recomendada pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que preza por uma merenda saudável, nutritiva e adequada ao desenvolvimento infantil. A presença desse tipo de alimento no cardápio, se confirmada, fere diretamente as diretrizes de alimentação escolar estabelecidas em âmbito nacional.
A pergunta que fica é: como a gestão municipal justifica oferecer um alimento tão questionável nutricionalmente às crianças?
Enquanto milhões de reais são movimentados em licitações milionárias para gêneros alimentícios, o que chega ao prato dos alunos, segundo denúncias, é uma refeição de baixo custo e qualidade duvidosa.
Não se trata apenas de economia ou de descuido logístico. Estamos diante de uma questão de responsabilidade social e de saúde pública. Substituir alimentos frescos e nutritivos por produtos industrializados como a salsicha é negligenciar o direito das crianças a uma alimentação adequada.
É hora de o Ministério Público e o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) acompanharem de perto essa situação. A sociedade precisa de respostas: será que a gestão Milena Damasceno está realmente cumprindo com seu dever de garantir merenda de qualidade?
Ou estaria tratando a saúde dos estudantes com descaso?
O povo de Ipu merece transparência. E os alunos, acima de tudo, merecem respeito e comida de verdade no prato. IPU EM FOCO
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