O governo Lula prepara um movimento que pode redesenhar o cenário da eleição de 2026: uma política
nacional de tarifa zero no transporte coletivo.A proposta, revelada recentemente por Fernando Haddad, está em estudo no Ministério da Fazenda e mira diretamente o bolso do trabalhador/eleitor. A ideia é simples na forma, mas ambiciosa no alcance: transferir o custo das passagens de ônibus e metrô da população para o poder público, transformando o transporte em um direito gratuito, financiado coletivamente.
Técnicos da Fazenda articulam uma engenharia fiscal para viabilizar o projeto, com base em estudos já realizados e uma estimativa de custos para os próximos anos. O plano prevê integrar os subsídios estaduais e municipais com os valores já repassados pelas empresas via vale-transporte, além de, possivelmente, incluir a União no rateio dos custos.
A avaliação de técnicos da área é que, sem o respaldo federal, o modelo não se sustenta.
A proposta ainda enfrenta resistências no campo econômico, que teme impactos nas contas públicas. Mas, no campo político, ela é vista como um trunfo eleitoral de alto impacto.
Proposta pode ser viável, mas é complexa
Fortaleza exemplifica os dilemas da proposta. Com um sistema pressionado por críticas à qualidade e ao custo da tarifa, a Capital cearense luta para manter uma operação minimamente eficiente.
Enquanto isso, Caucaia, cidade vizinha, introduziu a tarifa zero, que se mostrou importante, mas também tem gargalos. A experiência local tem sido acompanhada de perto por técnicos do País inteiro e, certamente, pode ter a contribuir nessa perspectiva.
Do ponto de vista eleitoral, o impacto seria imediato: fôlego no orçamento das famílias, ampliação da circulação nos centros urbanos e fomento à economia popular.
A aposta do governo, ao que parece, é transformar o transporte público em uma bandeira social, com potencial para conquistar o eleitorado das periferias urbanas.
É preciso pensar em política de Estado
Para não virar apenas um slogan de campanha, o governo precisa apresentar um modelo de financiamento inovador, blindado contra mudanças políticas e crises econômicas. A ideia, tratada nos bastidores como a “bala de prata” de Lula para 2026, precisa ser um projeto de Estado e não de governo. PONTO DO PODER
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