O episódio lamentável de ameaças de agressão entre vereadores de Ipu reacende uma discussão que há muito
tempo é empurrada para debaixo do tapete: a necessidade urgente de se criar um Conselho de Ética dentro do Legislativo municipal.O parlamento é – ou deveria ser – a “casa do povo”, um espaço de debate, de construção de ideias e de defesa dos interesses da sociedade.
No entanto, quando o ambiente político se degrada ao ponto de parlamentares trocarem ameaças, o que vemos é a completa quebra de decoro parlamentar. A imagem da Câmara fica arranhada e o povo, que já sofre com a descrença na política, sente-se ainda mais distante dos seus representantes.
Em municípios sérios, situações de desrespeito entre parlamentares não passam impunes. O Conselho de Ética existe justamente para apurar atitudes incompatíveis com a função legislativa, aplicando sanções que vão desde advertências até a perda de mandato em casos extremos. Em Ipu, no entanto, reina o silêncio e a omissão diante de episódios que envergonham o Poder Legislativo.
A pergunta que fica é: a Câmara Municipal de Ipu vai continuar tolerando esse tipo de comportamento?
Até quando a política local será marcada por escândalos, trocas de ofensas e ameaças, sem que nada seja feito para resguardar a seriedade do cargo de vereador?
A criação do Conselho de Ética não é apenas uma opção, é uma obrigação moral e institucional. Do contrário, episódios como esse continuarão a se repetir, e quem paga o preço é a população, que vê o debate político se transformar em palco de brigas pessoais em vez de soluções para os problemas do município. IPU EM FOCO
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