Um grande empresário da indústria resumiu assim a importância desta sexta-feira, 27, para a economia do Ceará:
"Eu não desejaria estar na pele do governador Camilo Santana".
O chefe do Executivo cearense e os integrantes do seu Comitê de Crise, instalado por causa da pandemia do coronavírus, devem decidir nesta data sobre que setores da atividade econômica deverão retornar à normalidade a partir de segunda-feira, 30.
Desde o último dia 19, elas estão suspensas.
Ontem, pelo Twitter, o governador disse que seu foco prioritário são "os mais pobres, autônomos e desempregados".
Os autônomos são os que trabalham, por exemplo, em bares, restaurantes, casas de show, salões de beleza, táxis, transporte por aplicativo, feiras livres e lojas de rua e de shopping - estes são a população de alto risco de desemprego.
Mas há também a pressão de setores empresariais influentes, como o da construção civil, que só em Fortaleza emprega 50 mil pessoas.
Essa mão de obra, junto com a dos autônomos, cumpre em seu domicílio a obrigação do isolamento social decretada pelo governador.
Como devolver às empresas,às ruas, ao metrô e ao VLT essa multidão de trabalhadores sem colocar em risco o planejamento da Secretaria da Saúde, que precisa de mais tempo de "lockdown" (bloqueio) para enfrentar e vencer esta fase da guerra contra a pandemia virótica?
O mesmo grande empresário respondeu assim:
"Camilo Santana foi reeleito em 2018 com quase 80% dos votos para tomar decisões como a de hoje".EGIDIO SERPA
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