Já estão perto de virar novela as divergências entre os prefeitos e a Secretaria de Saúde do Estado a respeito da
seleção pública para os cargos de comando dos chamados consórcios de Saúde.
seleção pública para os cargos de comando dos chamados consórcios de Saúde.
Hoje, às 17h, deve haver uma reunião conclusiva entre os prefeitos presidentes dos consórcios e a resolução deve ser a seguinte: os prefeitos ficarão com o direito de indicar o diretor geral do consórcio e os outros dois cargos (financeiro e jurídico) devem ser escolhidos por seleção, como quer o secretário Dr. Cabeto.
A primeira providência para um acordo com os prefeitos já havia sido tomada: a suspensão das inscrições para a seleção. O site da Escola de Saúde Pública, ontem, já não permitia acesso à página para se cadastrar no certame.
Ao que parece, e o que dizem as fontes desta coluna, as partes chegaram a um acordo em relação ao ponto de discórdia que perdurava desde o ano passado. A conferir.
Querela
Diante de um grande plano de reestruturação do sistema de Saúde no Estado, parecia uma querela pequena essa da seleção dos cargos nos consórcios de Saúde.
O que há de grande desafio nos consórcios para os municípios e o próprio Estado é algo bem maior e esta coluna também já abordou: a ausência de prestação de contas detalhadas, a fiscalização da aplicação dos recursos públicos e dos serviços e a boa distribuição das consultas e vagas de forma equilibrada entre os integrantes dos consórcios para chegar com qualidade à população.
Gestão e compartilhamento
É preciso também, em meio à polêmica, reconhecer que os consórcios são instrumentos importantes para descentralizar serviços e compartilhar a gestão dos recursos públicos entre Estado e municípios.
Além do mais, há problemas em alguns consórcios, mas é preciso lembrar que outros têm contas 'no azul' e boa gestão, como os da região de Sobral e do Vale do Curu.
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