As ações criminosas são novas e difusas, sendo facilmente espalhadas pelo interior do Ceará.Segundo sociólogo, é preciso preparar os agentes para que consigam deter os ataques.
Os ataques no Ceará estão ocorrendo há mais de duas semanas, atingindo ônibus, pontes, equipamentos públicos e torres de energia. As ações são novas e difusas, sendo facilmente espalhadas pelas cidades do interior do Estado.
A “falta de uma preparação dos profissionais de segurança”do Ceará é um dos principais pontos discutidos acerca da duração dos ataques, segundo coordenador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), César Barreira.
Em entrevista à Tribuna BandNews FM, o sociólogo comenta que os profissionais de segurança do Estado não são preparados para receber grandes manifestações, como é o caso dos ataques em todo o estado. “A gente realmente tem que preparar os profissionais da área de segurança pública para que eles possam ser qualificados e reter as manifestações”.
César ainda informa que a chegada da Força Nacional é uma questão lógica no Estado. “Desde o ano passado, o governador vem acusando a União de negligência diante de problemas que ele coloca sendo uma questão nacional, como facções, tráfico de drogas e armas”.
O pesquisador ainda analisa que, de certa forma, as facções foram subestimadas pelas autoridades. “Não sei se foi subestimada ou uma falta de conhecimento. Porque nesses ataques ocorreram várias ações novas”.CNEWS
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