No último dia 2, aos 69 anos, Paulo Guedes assumiu o cargo mais importante para o sucesso do governo de Jair Bolsonaro.
Como superministro (detesta ser chamado assim) da Economia passou a comandar um ministério que reúne as antigas pastas da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio, incluindo Banco Central, Receita Federal, Caixa, Banco do Brasil e BNDES – que ainda insiste em chamar de BNDE, o nome original dado pelo guru liberal Roberto Campos.
Deixava a posição de crítico (reprovou medidas de todos os ministros da Fazenda desde pelo menos Delfim Netto), para, enfim, tentar implementar o cancioneiro liberal que difunde pelo Brasil desde que completou o doutorado na Universidade de Chicago no final dos anos 70.
No discurso de posse, quando todos esperavam ouvir os detalhes da reforma da Previdência, considerada essencial e urgente neste início de governo, surpreendeu ao anunciar que, se as mudanças necessárias não forem aprovadas, colocará em ação um plano B, com a desvinculação total das despesas obrigatórias estipuladas na Constituição.
Guedes e a equipe trabalham com tal afinco sobre o plano B que se desconfia: não seria esta na verdade a principal aposta do ministro?
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