O ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) afirmou que o candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) não ficou “chateado” com o negociação do PT para que o PSB ficasse neutro no primeiro turno das eleições presidenciais, e sim apenas denunciou esse acordo feito.
“Ele denunciou e está no papel dele. Uma coisa é ir atrás de um partido para se coligar, outra coisa é ir atrás de um partido para não se coligar com outro”, declarou Cid Gomes durante entrevista no Focus Jangadeiro, da Rádio Tribuna Band News FM, nesta quarta-feira (8).
Na última semana, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) fez acordo com o Partido dos Trabalhadores (PT) para ficar neutro nas candidaturas à presidência em troca de apoio do PT aos candidatos a governador socialistas nos estados Amazonas, Amapá, Paraíba e Pernambuco.
Questionado sobre a aliança branca com Eunício Oliveira (MDB), o ex-governador Cid Gomes (PDT) disse que “nunca recomendou a ninguém que brigasse por causa de política” e que não é maniqueísta. Ele não respondeu se votaria no emedebista. Cid foi o convidado de hoje do programa Focus.Jangadeiro, na Tribuna Bandnews.
O pedetista contou que a parceria com o senador nasceu porque o Ceará passou a ser tratado a “pão e água” pelo Governo Federal após o “golpe”. Cid então, relata, “sugeriu” ao governador Camilo Santana (PT) que procurasse o presidente do Senado para destravar os projetos do Ceará. Em troca, o Governo do Estado daria visibilidade pública aos atos de Eunício.
Cid disse, ainda, que teve “o cuidado para que essa aliança não se materializasse oficialmente”. Já Camilo, afirma, “se sentiu na obrigação de agradecer” a Eunício nessas eleições.TRIBUNADOCEARÁ
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