Tudo ao velho estilo: se tenho o orçamento em mãos, por que não o usar? A prática não é invenção de hoje.
Desde que Eunício Oliveira (MDB) se bandeou com malas, cachorro e papagaio para o abrigo que tem hoje Camilo Santana (PT) como síndico da massa dependente da União chamada Ceará, pouco ou quase nada se fala a respeito das articulações políticas do grupo que tem no comando a família Ferreira Gomes.
Na verdade, não há o que falar. Por lá, a ideia é manter a caneta em riste, tocar o barco, manter os vastos apoios satisfeitos e, se possível, arrancar mais uns dedos da oposição, com os anéis juntos.
A cada movimento da oposição, que patina sem rumo, o governismo atua com a oferta de cargos e obras.
No cenário que se desenhou, quem tem que se mexer, e rápido, é a oposição, que, aos longos dos últimos meses, só definhou. Nesse ponto, Camilo jogou o jogo que estava ao seu alcance. Nada brilhante, mas ao velho estilo do “se tenho o orçamento, por que não o usar?” A frase não é do governador Camilo, mas a prática sim. Diga-se: não é uma invenção de hoje.Fábio Campos
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