Há algum tempo a Operação Lava Jato tem investigado uma série de atos de corrupção, praticados por políticos, e concluído que o crime oficial e organizado no Brasil foi além da imaginação dos brasileiros.
A destruição dos códigos de ética foi algo planejado com detalhes e executado com rigor, a ponto de tornar milionários certos políticos e muitos administradores públicos, além de proprietários de empreiteiras aliadas.
O ex-presidente Lula, considerado hoje pelo Ministério Público o chefe da quadrilha que tem saqueado o País desde o seu primeiro mandato, já foi condenado pelo recebimento de avantajado patrimônio.
Apesar de toda a evidência do roubo perpetrado pelos políticos e governantes, os filiados ao PT e PMDB, partidos que compuseram a coligação governista desde o primeiro mandato de Lula até o final do governo de Dilma, tentam restabelecer, a todo custo e sem a vergonha dos homens probos, a aliança para as eleições de 2018.
Assim é que em muitos Estados brasileiros os dois partidos continuam coligados ou estão empenhados na reativação da coligação que, segundo eles, foi vitoriosa e lucrativa.
No Ceará, infelizmente, as coisas não são tão diferentes. Os personagens da política continuam os antigos nomes, num rodízio de amigos e parentes.
Mesmo que um novo candidato surja no cenário eleitoral, ele vem atrelado a um esquema previamente elaborado, contendo os vícios que levaram o Brasil à bancarrota moral e econômica.
É indigesto, portanto, assistir ao namoro do PT e do PMDB para 2018, partidos responsáveis por tudo de errado que ocorreu nos últimos anos. E o pior é que os populistas, demagogos, mentirosos e endinheirados encantam os eleitores desavisados ou incapazes de enxerga.*Pedro Henrique Chaves Antero
phantero@gmail.com
Professor de Ciências Políticas.
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.