Embora tenham superado a média histórica para o período, as chuvas que caíram sobre o Ceará neste mês de
Diante do cenário preocupante, a possibilidade de o racionamento ainda não foi descartada pelo Governo do Estado.
No entanto, foram pouco significativas para o volume dos açudes do Estado em geral, que continuam com menos de 7% da capacidade.
“O mês de fevereiro serviu pra nos mantermos onde estávamos, com um pouco mais de 6% da capacidade. Para atravessarmos esse ano da forma que atravessamos o ano passado, em estado de alerta e com contingência, precisamos chegar a 12%.
Pode parecer pouco, mas significa dobrar a reserva de hoje. Precisaríamos de um aporte de um bilhão de metros cúbicos”, diz o secretário. “Para sairmos da situação crítica, seria preciso passar de 30% da capacidade no Estado”, acrescenta.
Segundo Teixeira, de janeiro até agora, as chuvas garantiram maiores recargas em açudes do extremo Norte do Estado. No entanto, nos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Fortaleza e em outros importantes açudes do Ceará, a situação se mantem preocupante.
Racionamento
O secretário conta que medidas mais drásticas de contingência ainda são consideradas. Caso o Ceará não consiga atingir o volume mínimo de 12% ao fim da quadra chuvosa, ações como o racionamento podem ficar mais próximas de se tornarem realidade. A recarga dos próximos meses será decisiva, diz Teixeira.
“Vai chegar uma hora que, se a coisa não melhorar, precisaremos tomar medidas mais radicais. Dependendo do aporte que tivermos nesses meses, sobretudo na Região Metropolitana, tomaremos uma decisão.
Mas, de forma alguma, nossa decisão será um passo para trás do que temos hoje. Só vamos aliviar se houver o inusitado, ou seja, uma recarga muito substancial, coisa que não esperamos em um período de chuvas dentro da normalidade, como o que devemos ter”.DIÁRIODONORDESTE
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