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segunda-feira, 6 de março de 2017

APESAR DE BOAS,CHUVAS SÃO ''POUCO SIGNIFICATIVAS''

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, março 06, 2017   Sem Comentários


O secretário de Recursos Hídricos afirma que medidas de contingência, como o racionamento, ainda são consideradas

Embora tenham superado a média histórica para o período, as chuvas que caíram sobre o Ceará neste mês de 
fevereiro estão longe de tirar o Estado da crítica situação hídrica em que se encontra. Conforme afirmou ontem o secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, para que os municípios cearenses consigam atravessar 2017, os reservatórios cearenses precisam de um aporte quase dez vezes maior que o registrado neste início de ano, estimado em cerca de150 milhões de m³ de água. 

Diante do cenário preocupante, a possibilidade de o racionamento ainda não foi descartada pelo Governo do Estado.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, Teixeira destacou que as precipitações do primeiro mês da quadra chuvosa garantiram mais alguns meses de abastecimento para cidades à beira do colapso hídrico no Interior do Estado. 

No entanto, foram pouco significativas para o volume dos açudes do Estado em geral, que continuam com menos de 7% da capacidade.

“O mês de fevereiro serviu pra nos mantermos onde estávamos, com um pouco mais de 6% da capacidade. Para atravessarmos esse ano da forma que atravessamos o ano passado, em estado de alerta e com contingência, precisamos chegar a 12%. 


Pode parecer pouco, mas significa dobrar a reserva de hoje. Precisaríamos de um aporte de um bilhão de metros cúbicos”, diz o secretário. “Para sairmos da situação crítica, seria preciso passar de 30% da capacidade no Estado”, acrescenta.

Segundo Teixeira, de janeiro até agora, as chuvas garantiram maiores recargas em açudes do extremo Norte do Estado. No entanto, nos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Fortaleza e em outros importantes açudes do Ceará, a situação se mantem preocupante.

Racionamento
O secretário conta que medidas mais drásticas de contingência ainda são consideradas. Caso o Ceará não consiga atingir o volume mínimo de 12% ao fim da quadra chuvosa, ações como o racionamento podem ficar mais próximas de se tornarem realidade. A recarga dos próximos meses será decisiva, diz Teixeira.

“Vai chegar uma hora que, se a coisa não melhorar, precisaremos tomar medidas mais radicais. Dependendo do aporte que tivermos nesses meses, sobretudo na Região Metropolitana, tomaremos uma decisão. 


Mas, de forma alguma, nossa decisão será um passo para trás do que temos hoje. Só vamos aliviar se houver o inusitado, ou seja, uma recarga muito substancial, coisa que não esperamos em um período de chuvas dentro da normalidade, como o que devemos ter”.DIÁRIODONORDESTE

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