Menos de meia hora após o início da sessão do Conselho de Ética que vai analisar o parecer do relator Fausto Pinato (PRB-SP) sobre o caso Eduardo Cunha,
já houve o primeiro tumulto. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), acusou o deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS) de ter furado a fila dos suplentes para garantir uma vaga na votação. Ele teria passado à frente de outro suplente que estava em outra fila. O deputado Celso Moron (PMDB-MS) protestou: "Não se pode furar fila do cinema nem da padaria, quanto mais aqui".
A disputa visa garantir um quórum favorável na votação. Onix deve votar contra Cunha, enquanto que o suplente que perdeu a vaga, do mesmo bloco partidário, Sérgio Moraes (PTB-RS), é aliado de Cunha. Moraes ficou conhecido por uma frase polêmica: "Estou me lixando para a opinião pública". Onix reagiu: "O que está em jogo aqui é que tem gente que se comprometeu a entregar alguma coisa e não terá como entregar".
Responsável pela defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), o advogado Marcelo Nobre afirmou nesta terça-feira (1º) que seu cliente não mentiu à CPI da Petrobras, em março, quando disse não ter contas em seu nome ou de suas empresas no exterior.
Nobre usa como argumento o mesmo usado pelo peemedebista: o fato de ter contratado um fundo na Suíça não o obrigava a declarar os valores no Brasil. A afirmação ocorreu durante sessão do Conselho de Ética convocada para apreciar o parecer prévio pela continuidade das investigações contra Cunha.
"A lei não obriga nenhum cidadão brasileiro a declarar valores assim", afirmou Nobre aos integrantes do órgão. Iniciada às 14h46, a sessão do Conselho de Ética ficou quase uma hora paralisada por conta de uma discussão criada por deputados aliados de Cunha.
Nobre atacou a representação do Psol e da Rede Sustentabilidade, que está baseada nos dois inquéritos contra Cunha no STF (Supremo Tribunal Federal) e em um ofício da PGR (Procuradoria-Geral da República) confirmando a existência das contas na Suíça.
"A lei não obriga nenhum cidadão brasileiro a declarar valores assim", afirmou Nobre aos integrantes do órgão. Iniciada às 14h46, a sessão do Conselho de Ética ficou quase uma hora paralisada por conta de uma discussão criada por deputados aliados de Cunha.
Nobre atacou a representação do Psol e da Rede Sustentabilidade, que está baseada nos dois inquéritos contra Cunha no STF (Supremo Tribunal Federal) e em um ofício da PGR (Procuradoria-Geral da República) confirmando a existência das contas na Suíça.
Para ele, quem condena é o Judiciário, não o Ministério Público. "Aonde está a mentira? Ele disse a mais absoluta verdade [na CPI]", afirmou o advogado. "Não existe a menor possibilidade que este processo não tenha outro fim que o seu arquivamento."
"Este processo é natirmorto", disparou Nobre. Para o advogado, a representação foi apresentada para "sangrar um deputado".
"Este processo é natirmorto", disparou Nobre. Para o advogado, a representação foi apresentada para "sangrar um deputado".
Se for aprovado o parecer, Cunha terá 10 dias para apresentar sua defesa ao conselho. Será aberto prazo para depoimentos e produção de provas. Alguns integrantes do conselho temem, porém, que o presidente da Câmara já tenha obtido a maioria dos votos para arquivar a investigação.FATO ONLINE
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