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quarta-feira, 8 de julho de 2015

O TERCEIRO TEMPO DA PARTIDA DILMA X AÉCIO

Por ipuemfoco   Postado  quarta-feira, julho 08, 2015   Sem Comentários

A oposição reagiu ontem à declaração da presidente Dilma Rousseff de que não “pegou um tostão” de dinheiro sujo e
que não teme o debate sobre sua saída antecipada da presidência da República.

No auge da pior crise de seus quatro anos e meio de governo, Dilma desafiou, em entrevista à Folha de S. Paulo, os que defendem sua saída prematura do Palácio do Planalto a tentar tirá-la da cadeira e a provar que ela algum dia “pegou um tostão” de dinheiro sujo. 

“Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política”. Apesar do cerco político que parece se fechar a cada dia, Dilma chamou os opositores para a briga. “Não tem base para eu cair, e venha tentar. Se tem uma coisa que não tenho medo é disso”. Com dedo indicador direito erguido, foi mais enfática: “Não me atemorizam”. 

Os parlamentares classificaram as declarações da presidente como uma demonstração de “prepotência” e de “postura imperial”. Em nota, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), argumentou que o PT adota esse discurso para “inibir” a atuação de instituições - TCU (Tribunal de Contas da União) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral) analisam contas do governo e da campanha petista, o que, na visão de opositores, pode resultar no fim antecipado do mandato de Dilma.

“Na verdade, o discurso golpista é o do PT, que não reconhece os instrumentos de fiscalização e de representação da sociedade em uma democracia”, afirma a nota.

“Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe. Tudo o que contraria o PT, e os interesses do PT, é golpe!”, ironizou o tucano.

“Jogo espúrio” 

Na Câmara, deputados da oposição também criticaram a postura da presidente. Para o líder do PSDB na Casa, Carlos Sampaio (SP), a fala de Dilma mostra que ela aceita o “jogo espúrio da troca de cargos, da compra de favores”. Segundo ele, a presidente desconsiderou a importância institucional dos órgãos de controle ao dizer “eu não vou cair”.

“Mais do que uma prepotência, isso é uma desconsideração para com os órgãos de controle do País. Quem pode rejeitar as contas dela é o TCU. Quando ela diz isso, ela passa por cima de um órgão fiscalizador. Ela desconsidera que isso independe da sua vontade”, disse.

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), afirma que Dilma deveria abandonar o “discurso de bravata” e “serenar os ânimos”. Líder da legenda no Senado, Ronaldo Caiado (GO) argumenta que Dilma está “escrevendo o script” de quem está deixando o poder. “É o discurso do ‘eu me garanto’, ‘não me intimidam’, ‘estou acostumada com isso’”, disse ele.

Caiado negou atitude golpista de partidos da oposição e ponderou que “as regras estão sendo seguidas à risca”, em referência às pedaladas fiscais, em análise pelo TCU, e sobre suposto crime na campanha que reelegeu a presidente, em estudo pelo TSE. “Ela é imune a tudo? É uma postura imperial, não é uma postura republicana”, afirmou. (Folhapress)

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