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segunda-feira, 5 de maio de 2014

TRANSPORTE COLETIVO; MUITO APERTO,INSEGURANÇA E FALTA DE ESTRUTURA

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, maio 05, 2014   Sem Comentários

                            
Mais de um milhão de pessoas chegando e saindo, 2.064 ônibus circulando e pontos de parada que servem a 301 linhas. 
Os sete terminais de integração de Fortaleza somam mais de 77 mil metros quadrados de desconforto e insegurança. Inaugurados há mais de 20 anos, são equipamentos saturados, aquém da demanda atual. Faltam espaço, atenção, higiene, direitos, educação.

O bom dia aos usuários que chegam aos terminais no horário de pico da manhã é de aperto e correria. Sem espaços específicos para embarque e desembarque, é preciso desviar dos ônibus em movimento para chegar às plataformas, inutilizando a faixa de pedestres e o aviso sobre a travessia segura. A fila para acessar a linha desejada é o próximo desafio. 

No terminal do Siqueira, não há nem mais prioridade de entrada para idosos. Foi necessário criar pontos específicos para este público, que só consegue ter acesso a oito linhas de ônibus. 

“Tem muito desrespeito, sem contar o perigo de gente usando droga, pequenos furtos... Aqui já botaram faca no pescoço do meu filho para roubar um celular”, contou a doméstica Francisca Nunes, 44.

No terminal do Papicu, responsável por distribuir ônibus e passageiros para pontos estratégicos da Cidade, as duas plataformas existentes não dão conta. Os monitores informativos distribuídos pelo terminal- existentes também em outros equipamentos- até poderiam repassar horários de saída e chegada das linhas, organizando a fluidez de usuários. Mas nas telas, apenas publicidade é apresentada. 

Diante das dificuldades diárias, a assistente social Norma Patrícia Athaide, 54, resolveu fazer um blog (http://blogdanormaathayde.blogspot.com.br/) sobre as deficiências do terminal. 

“A lotação é um problema crônico, que não consegue ser resolvido. Ver uma pessoa passando mal para entrar em um ônibus é deprimente. Aqui não existe estrutura nem cultura de gentileza”, afirmou.

Sem acessibilidade

Os terminais deveriam constituir locais abrigados e seguros para a grande movimentação que possuem. Na realidade, isso não acontece. No terminal da Parangaba, buracos, falta de acessibilidade e de assentos faz mais pesado o cotidiano de muitos trabalhadores. 

O cadeirante Francisco Sousa Maceno, 31, considera como “sacrifício” a ida diária ao local. “Entro pela passagem dos ônibus e passo por degraus em vez de rampas. Sem nenhuma facilidade”, contou.

O estudante Uberson Gomes,20, descreveu a confusão de coletivos nos portões. “Ficam até quatro ônibus enfileirados. Isso atrapalha o trânsito de fora e de dentro do terminal e atrasa o passageiro”, analisou. Para o costureiro Edvan Pereira, 29, os terminais padecem sem estrutura e organização. 

“Se chover é uma desgraça. Tem goteira, correria e risco de acidente. Não entendo como um local tão grande consegue ser tão mal aproveitado”, disse, apontando para as imensas filas e o empurra-empurra para entrar nos ônibus.

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