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sábado, 11 de janeiro de 2014

PROS NÃO ABRE MÃO DE CANDIDATO,''SE VOCÊ ENTRA NUM DIÁLOGO ABRINDO MÃO DO QUER VOCÊ QUER,VOCÊ JÁ PERDEU''AFIRMA CID

Por ipuemfoco   Postado  sábado, janeiro 11, 2014   Sem Comentários


                    
Para o governador, é natural que o PMDB queira indicar candidato ao Governo, mas frisou que o PROS está firme.

Em mais um capítulo que antecede a sucessão estadual, o chefe do Executivo cearense, governador Cid Gomes, assegurou ontem, em visita ao Sistema Verdes Mares, que o Partido Republicano da Ordem Social, o PROS, não vai abrir mão de lançar candidatura ao Governo do Estado para disputar as eleições deste ano.

Segundo ele, assim como os demais partidos que têm tal pretensão, sua legenda vai manter o interesse na disputa. No entanto, ressaltou que vai trabalhar para manter a aliança com todos as agremiações aliadas.

Cid Gomes tem evitado dar declarações sobre as eleições e minimizou a pretensão dos demais partidos, sempre com o discurso de manter alianças.
 

O gestor vem tentando se desvencilhar dos questionamentos da imprensa sobre o tema. "Agora é hora de administrar. Mas pra frente, em junho, eu procurarei me atentar mais sobre isso. A minha primeira intenção é manter a aliança", afirmou. Cid tem adotado tom de cautela ao se referir à sucessão, embora a candidatura do senador Eunício Oliveira pelo PMDB seja dada como confirmada por correligionários, projetando uma provável ruptura entre os dois partidos.

Questionado se o PROS em algum momento das discussões poderia abrir mão da disputa em vista de manutenção da aliança, Cid Gomes foi enfático e afirmou que "a princípio ninguém abre mão. Se você entra num diálogo abrindo mão do que você quer, você já perdeu". Ele ressaltou que na política existe uma correlação de forças e ganha quem tem mais poder.

"Vamos ver no tempo certo o que o PROS deseja, e aí vamos sentar e conversar. No fundo, política é como um jogo de pôquer, você pode até blefar, mas quem tem as cartas maiores é quem leva no final", salientou o governador. Em ordem de importância, ele afirmou que pretende manter aliança com PT, PDT, PP, PMDB, PTB, PCdoB e PROS, ressaltando que são 16 as legendas que fazem parte do processo de discussão para a eleição de 2014, em um arco de aliança que surgiu em 2006, na sua primeira eleição ao Governo.

"Eu tenho algumas convicções comigo mesmo. Procuro ser disciplinado. Penso, raciocino, planejo e procuro fazer só depois de ter certeza. As pessoas me elegeram para administrar e não fazer política". E completa: "Política para mim, lá na frente, em junho. O nome vai sair no dia 28 de junho, por aí. Mas o que tem-se demonstrado é que a chapa completa acontece nas últimas horas".

Senado

Cid Gomes afirmou ser natural que todos os partidos tenham pretensão em lançar seus nomes ao Governo do Estado. Ele voltou a dizer que é legítima a intenção do senador Eunício Oliveira (PMDB) de ser o candidato cabeça de chapa de uma possível coligação com os demais partidos aliados, assim como a pretensão de Inácio Arruda (PCdoB) em manter a vaga no Senado.

O PT quer a única vaga em disputa para o Senado Federal, que atualmente é de Inácio Arruda. Para Cid, as aspirações petistas fazem parte do contexto político e, somente depois de uma longa conversa, os partidos poderão tomar alguma decisão. "Eu não falo mais pelo PROS. Quem fala é o Danilo (Serpa) em nível Estadual e no Federal é o Eurípedes (Júnior). Mas é claro que qualquer partido quer ter o cabeça. Quem não tem pretensão de ser governador de seu Estado tem problemas".

Sobre a possível lista com cinco nomes, que foi sondada pelo presidente nacional da legenda, Cid negou que tenha excluído a indicação do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, mas ressaltou que o gestor da Capital cearense está construindo os alicerces de sua vida política no Município e que seria ruim para a imagem dele lançar candidatura ao Governo. A lista, segundo Eurípedes Júnior, presidente do PROS, incluía ainda o deputado Mauro Filho; o presidente da Assembleia, José Albuquerque; o vice-governador Domingos Filho e o ex-ministro dos Portos, Leônidas Cristino.

Dilma

O governador alega que um dos motivos para manter aliança com tantos partidos seria a construção da candidatura para reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Desejo manter aliança com o PT, sou um dos primeiros que apoia a reeleição da Dilma. Não sou daqueles que cria dificuldade para vender facilidade".

Cid afirmou que em épocas passadas era mais fácil consolidar uma aliança. Hoje é complicado. É fundamental o diálogo para que se mantenha a aliança. O PCdoB vai dizer que quer que o Inácio se mantenha senador e isso é natural. Vai ser possível? Qual a pretensão do PMDB? Do PT, do PDT? Vamos ver tudo isso, que é uma correlação de forças. Muitas vezes há um impasse e, se não conseguir um resultado, acaba-se tendo uma disputa. Faz parte do processo. Vou trabalhar muito para tentar manter a aliança".

Obras

Na entrevista, Cid Gomes discorreu sobre o último ano de seu mandato à frente do Governo do Ceará e apresentou algumas obras que serão concluídas até o fim do ano. No entanto, outras iniciadas em sua gestão não poderão ser finalizadas, como o Cinturão das Águas, Acquário Ceará e Hospital Metropolitano.

Na área de Segurança Pública, ele reconheceu que 2013 bateu recorde de número de homicídios em todo o Estado, mas ressaltou que até o fim de sua administração vai procurar melhorar o setor na Capital e Interior, ressaltando que a mudança só acontecerá com ações efetivas. "A gente tem que ter humildade de reconhecer, mas não desistir nunca", disse.

Ele fez acusações de possíveis envolvidos na Polícia Militar em levantes contra o Governo do Estado, o que seu irmão, Ciro Gomes, classificou como "milícia" no ano passado. "Existem grupos políticos que usam isso como meio de vida. Se ele não fizer isso, ele não consegue se eleger. Por isso tenta sempre tirar proveito, buscando ambientes de tensão. Isso é parte do processo", afirmou.

Ele acrescentou que todos os dias novos agentes são colocados nas ruas para garantir a segurança da população e citou como pontos positivos da gestão a construção da Academia da Polícia e a Corregedoria para punir as más condutas de agentes da Polícia do Ceará. "Estamos excluindo, separando o joio do trigo e colocando para a fora".

Sobre a estiagem que assola o Estado nos últimos dois anos, o gestor disse que hoje os "flagelados da seca" não invadem comércio e até prefeituras em busca de amparo, como ocorria há 40 anos. Cid atribuiu os avanços a projetos sociais como o Bolsa Família e o Garantia Safra, que minimizam a situação no Interior.D/N

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