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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ELEIÇÕES 2014; PRIORIDADE DO PT É MANTER ALIANÇA COM O PROS

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, janeiro 17, 2014   Sem Comentários

O presidente da Executiva Nacional do PT, Rui Falcão, disse ontem, em Fortaleza, que a tendência do partido no Ceará, em relação às eleições deste ano deve ser a de priorizar a aliança com o governador Cid Gomes, devido à movimentação feita por ele (Cid) e seus aliados em permanecer no palanque de apoio da presidente Dilma Rousseff. Rui Falcão, no fim da tarde esteve com o governador Cid Gomes, no Palácio da Abolição. 

Rui Falcão, presidente nacional do PT, fala no encontro com seus correligionários das várias tendências, no Ceará, no fim da manhã de ontem. Luizianne e Elmano chegaram atrasados, mas só ela foi chamada para a mesa principal 

Falcão ressaltou, porém, que a decisão sobre alianças no Ceará, caberá à maioria que compõe a sigla no Estado, hoje comandada pelos aliados do deputado federal José Guimarães, um dos mais entusiastas da manutenção da aliança com Cid, contra a posição da ex-prefeita Luizianne Lins, defensora da candidatura própria ao Governo. 

“O senador Eunício diz que quer ser candidato. Tem legitimidade para isso, mas o principal elemento definidor, na minha opinião, é a nossa aliança com o governador. Ele fez um gesto importante ao romper com o governador Eduardo Campos por entender que o melhor caminho é a continuidade do projeto que mais tem beneficiado o Ceará”, enfatizou Rui Falcão, referindo-se à saída de Cid Gomes e seu grupo político do PSB, por ser contra a candidatura de Eduardo Campos, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB. 

Diretório

O presidente nacional do PT, no entanto, tentou minimizar sua própria declaração ao destacar que essa era apenas sua opinião. “O diretório nacional tem o direito de manifestar sua opinião, mas não sou eu que vou decidir. Vou respeitar o processo democrático do Ceará”, afirmou, sabendo das divergências existentes no Estado.

Rui Falcão também destacou que antecipar qual será a postura da presidente Dilma Rousseff caso mais de um aliado dispute o cargo de governador no Ceará ainda é muito prematuro. 

“Essa questão ainda vai ser discutida com a presidenta. Primeiro porque ela tem que continuar governando o Brasil. Então, as possibilidades de ela estar presente nos estados fazendo campanha só se dará nos fins de semana, feriados ou à noite. Até por limitação da lei. Então, é prematuro”, disse Falcão sobre a possibilidade de a presidente subir a mais de um palanque no Estado.

O presidente do PT lembrou ainda que a realidade de haver um palanque duplo ou até triplo em apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff não deve acontecer somente no Ceará e, segundo ele, a legenda fará de tudo para que essa realidade não estremeça a relação com os aliados a nível nacional. 


“Em vários estados, o PT tem candidato, o PMDB tem candidato e um terceiro partido também tem candidato. O que nós queremos é que a aliança nacional abarque todos esses partidos. Se o senador Eunício for candidato (a governador do Ceará), a nossa intenção é que ele apoie a Dilma, até porque o vice-presidente é do mesmo partido dele”, o Michel Temer. 

Divergências internas

Para o presidente nacional da legenda, as divergências existentes entre as principais lideranças do PT no Ceará fazem parte da natureza democrática e não enfraquece a sigla. “O PT é um partido com muitas correntes de opinião. É essa multiplicidade de lideranças que propicia a força do PT. A divergência que existe aqui não é pessoal. O que acontece é que Luizianne Lins acha que o melhor caminho para a reeleição da Dilma é ter candidatura própria. Outros entendem o contrário. Até abril ou maio, isso será resolvido”, opinou.

Relação com PMDB

No campo nacional, o estremecimento na relação entre PT e PMDB provocado, principalmente, pela futura reforma ministerial, a ser anunciada nos próximos dias, foi classificada por Rui Falcão como uma movimentação natural de todo período que antecede o processo eleitoral. Para o petista, os recentes embates não trazem riscos para a manutenção da aliança.

“Temos um governo de coalizão no País. É natural que cada partido defenda seu quinhão. Eu mesmo estive com a presidenta e defendi que o PT não podia perder espaço na reforma ministerial. Então, eu vejo com naturalidade que os partidos defendam seus espaços ou queiram ampliá-los. Eu não acredito que esse tipo de disputa vai levar a qualquer tipo de rompimento ou estresse”, acrescentou Rui Falcão.

Reunião

O encontro da Executiva Estadual do PT com a presença de Rui Falcão, ontem, acabou expondo ainda mais as divergências do partido no Ceará. A variedade de opiniões sobre como a legenda deve se comportar no pleito para o Governo do Estado foi um dos pontos debatidos durante o evento realizado na sede da Fetraece (Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Estado do Ceará).

O acesso da imprensa ao local do encontro foi permitido somente durante os primeiros 20 minutos quando Rui Falcão chamou a atenção para a importância do PT ampliar o número de parlamentares que compõem o Congresso Nacional, para garantir a governabilidade.dn

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