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sábado, 25 de maio de 2013

2014''O EMBLEMA DE CADA UM''

Por .   Postado  sábado, maio 25, 2013   Sem Comentários

Como roteiro prévio – montado com mais de um ano de antecedência para catequizar o eleitor –, partidos e possíveis candidatos presidenciais deixaram claras na semana passada suas respectivas estratégias e bandeiras de campanha eleitoral para 2014.

No PSB, o pernambucano Eduardo Campos, mais presidenciável que nunca, lançou o slogan “É possível fazer mais e bem-feito”, numa evidente mensagem de que ele é capaz de promover avanços sobre as conquistas do governo Dilma, de quem, por enquanto, ele é aliado. Com inserções sistemáticas na tevê, Campos vem dizendo que “o Brasil ainda é muito desigual”. Pratica um jogo ambíguo, milimetricamente calculado para não ferir suscetibilidades e pavimentar, ao mesmo tempo, seu prestígio nacional.

Dilma, que já percebeu a tática do eventual adversário, topou participar do espetáculo sem abandonar as entradas firmes e os dribles que agradam à torcida. Na inauguração da Arena Pernambuco, em pleno gramado do rival, controlou a pelota e partiu para o ataque: “Tem muita gente torcendo para o Brasil dar errado”, disse. Campos não se fez de rogado e armou uma retranca: “Hoje é dia de reconhecer o importante legado deixado pelo presidente Lula.” Nessa copa Brasil das urnas, o legado definitivamente será o principal emblema no uniforme dos contendores. 


O tucano Aécio Neves, recém-eleito para a presidência do seu partido PSDB, de onde pretende armar um programa de contraponto aos 12 anos de hegemonia petista, resgatou o legado de FHC como o maior dos trunfos de sua campanha, que já está em campo. Falou em defesa das privatizações tucanas – insinuando críticas à atual onda protecionista adversária. Lembrou feitos do seu mentor Fernando Henrique, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, e convocou o time do PSDB a entrar na partida unido, valorizando a posse de bola, sua própria história e princípios.

Como capitão da esquadra tucana, Aécio sabe que muitos ali jogam contra, a começar pelos paulistas José Serra e Geraldo Alckmin, que fazem corpo mole e tentaram esconder os bons lances da administração FHC em pelejas anteriores. Aécio, Dilma e Campos parecem entender que, desta vez, o peso da camisa e do conteúdo programático vai contar muito.
ISTOÉ

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