O presidente do União Brasil no Ceará, Capitão Wagner, desistiu de três processos que movia contra o ex-
governador Ciro Gomes (PSDB), seu ex-adversário e atual aliado.Pouco antes do anúncio do dirigente partidário, o tucano havia feito elogios públicos a Wagner, destacando que os ataques que fez a ele ocorreram por “solidariedade cega” ao irmão, Cid Gomes (PSB).
Os afagos recíprocos ocorreram na tarde desta quarta-feira (5), durante o ato de filiação do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, ao União Brasil.
“Em nenhum momento eu imaginei, e aqui eu falo publicamente, que o Ciro fosse ter a humildade de reconhecer que em algum momento ele errou contra mim, como eu errei também em relação a ele”, disse Wagner.
“Eu tinha três processos contra o Ciro, tirei os processos. Não faz mais sentido eu estar processando o Ciro por uma fala que ele fez, que agora ele reconhece que foi equivocada para aquele momento. Não tem sentido qualquer que esses processos possam continuar”
Ciro e Wagner fazem as pazes também na justiça
Entre as disputas judiciais entre Ciro e Wagner, a maioria envolve acusações do tucano de que Wagner teria liderado o motim dos agentes da Segurança Pública do Ceará em 2012 e 2020 e de que seria “miliciano”.
Em 2022, por exemplo, o ex-governador foi condenado a pagar R$ 40 mil em danos morais ao então adversário por se referir a ele como “canalha” e “miliciano” em duas ocasiões.
Em outra situação, Ciro acusou Wagner de “estar por trás do motim” e de usar dinheiro público para “financiar a estrutura de bandidos que estão ao redor dele”.
“Solidariedade cega”
Até o ano passado, Ciro e Wagner eram adversários ferrenhos. A partir de 2010, o hoje dirigente do União Brasil ganhou projeção como representante das forças de segurança do Estado e como um dos principais opositores do então governador, Cid Gomes.
Segundo Ciro, esse posicionamento político o fez atacar Wagner, postura que, atualmente, o ex-governador considera como equivocada.
“Eu, menos por ele e mais por solidariedade cega ao meu irmão, lembro, com certo riso, o que já foi com muita amargura até recentemente, eu não queria nem saber quem era o Capitão Wagner, só queria saber de atacar o Capitão Wagner porque ele era adversário agressivo do meu irmão”
O tucano afirmou ainda se sentir “privilegiado” pela reaproximação com o ex-adversário e por ter conhecido melhor suas “virtudes”.PONTO DO PODER
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