Uma semana depois da aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, o Senado deu a resposta que a sociedade esperava.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou, por unanimidade, a proposta que dificultava investigações contra parlamentares.
O gesto foi seguido do arquivamento definitivo da matéria, encerrando uma tentativa de autoproteção que feria a democracia e a transparência.
O efeito imediato foi sentido também no projeto de anistia a condenados por atos golpistas. Atrelado à PEC da Blindagem por articulação dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, o projeto perdeu fôlego.
O movimento foi um erro estratégico: ao tentar avançar em bloco, seus defensores acabaram colocando a anistia no mesmo patamar de autopreservação política que o Senado rejeitou sem titubear. Agora, a proposta enfrenta mais resistência.
Esse recuo não ocorreu por acaso. Ele foi impulsionado pelas ruas, que ainda têm peso. O fim de semana anterior foi marcado por protestos em várias capitais do País, unindo diferentes segmentos da sociedade. A mobilização popular mostrou que o Congresso não legisla em uma bolha, e que a pressão social continua sendo um freio contra retrocessos.
Na mesma semana, o Senado, por meio da Comissão de Assuntos Econômicos, aprovou uma pauta que vai na direção contrária à lógica corporativista rejeitada pela sociedade. Foi aprovado o projeto que isenta de imposto de renda trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês, uma medida que beneficia diretamente milhões de brasileiros.
O texto agora segue para a Câmara, onde tramita uma Medida Provisória do governo de mesmo teor. Trata-se de uma iniciativa que dialoga com o cotidiano do povo e responde a uma demanda concreta da sociedade. s
Protestos fazem efeito
Esse contraste é revelador. Após a Câmara escolher proteger seus membros, o Senado percebeu o desgaste dos recados da população e virou o leme para pautas de interesse coletivo. O resultado é um freio às investidas de autopreservação e um avanço em um tema que impacta a vida real das pessoas.
A lição é clara: a voz das ruas pode ser ouvida. Mas para isso é preciso que a sociedade se mobilize de forma constante. Foi a pressão popular que enquadrou o Congresso nesta semana, e será sempre esse o caminho para impedir retrocessos e exigir avanços. PONTO DO PODER
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