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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

CHAPA MAJORITÁRIA? EXCESSO DE LIDERANÇAS É O GRANDE DESAFIO DO PT EM 2026

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, setembro 22, 2025   Sem Comentários

Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2026, o governador Elmano de Freitas (PT) e o ministro da Educação,

Camilo Santana (PT), evitam falar, mantendo um silêncio estratégico, sobre a formação da chapa majoritária no Ceará para 2026. 

Em público, o discurso é de foco na gestão e unidade. Mas, nos bastidores, a disputa pelas vagas é o tema que movimenta os aliados e revela disputas silenciosas no grupo. 

O desafio está posto. Serão quatro vagas na chapa: governador, vice-governador e duas ao Senado. Elmano será candidato à reeleição. As outras três posições, no entanto, precisam acomodar um leque de liderança e partidos que dão sustentação ao governo e que cobram o preço. 

Cid Gomes é a primeira peça no tabuleiro 

O arco de alianças é extenso e complexo. Cid Gomes (PSB) é a primeira peça do tabuleiro. Liderança do PSB e ex-governador, Cid mantem um grupo aliado coeso e tem peso na costura decisiva do governismo. Nos bastidores, o desejo do governador e do ministro é tê-lo como candidato ao Senado, mas Cid tem feito articulações em favor de Júnior Mano. A aliados, Cid tem reforçado a aliança com o comando, mas cobra que os partidos aliados sejam ouvidos.

Domingos Filho tem o PSD como trunfo 

Domingos Filho (PSD) levou seu grupo de volta ao governismo em 2024, na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, emplacando a filha, Gabriella Aguiar, como vice-prefeita na chapa de Evandro Leitão. Atualmente, ocupa uma secretaria estratégica do governo Elmano e comanda, no Estado, um dos principais partidos do País. Pouco tem falado sobre a eleição de 2026, mas nos bastidores o comando do grupo já sabe que o PSD tem um pleito de ter uma vaga na chapa majoritária.  

Chiquinho Feitosa segura o Republicanos na base 

Chiquinho Feitosa, presidente estadual do Republicanos, assumiu um papel fundamental para o grupo em 2022, quando do rompimento entre PT e PDT. Chiquinho diz ter o compromisso do comando do grupo por uma vaga de senador. E segue fazendo tratativas sobre o assunto. Empresário de destaque, Chiquinho é uma figura com forte trânsito em Brasília, tanto no mundo político como no Judiciário. Ele é cunhado do ministro do STF, Gilmar Mendes. 

Eunício quer MDB mantendo vaga na chapa 

Eunício Oliveira (MDB) é outra liderança que mira uma vaga ao Senado. Ex-presidente do Congresso Nacional, o parlamentar lidera o MDB que ocupa, atualmente, o cargo de vice-governadora, com Jade Romero. O partido deseja manter uma vaga na chapa majoritária. Jade, por sinal, é um dos nomes fortes do Partido, tendo o compromisso do comando do grupo governista. No comando, há a compreensão de que em meio à crise política com a cassação da ex-presidente Dilma, Eunício deu colaboração decisiva para o primeiro governo de Camilo Santana. 

Guimarães aposta em acordo com Lula para ficar com uma vaga 

No PT, o nome comentando há algum tempo é o de José Guimarães, figura histórica e com protagonismo nacional, líder do governo Lula na Câmara dos Deputados. O próprio deputado diz ter o compromisso do comando governista e do presidente Lula de que será candidato ao Senado. Entretanto, a amplitude do arco de aliança dificulta a reserva de duas vagas para o mesmo partido na chapa. 

Chagas Vieira é um nome de Camilo e Elmano no jogo 

Além dos nomes mais consolidados do ponto de vista político, há outras lideranças emergentes no grupo que também estão no centro do governo e miram vaga em 2026. O nome mais visível é do secretário chefe da Casa Civil do governo, Chagas Vieira. Jornalista, Chagas é braço direito do ministro Camilo Santana e chefiou a Casa Civil de Camilo, Izolda e Elmano. A ele, a base aliada atribui um crescimento da atuação do governo Elmano. O secretário ainda não tem filiação partidária, mas a proximidade com o comando eleva o patamar dele na disputa pelas vagas. 

Moses é aposta para atrair a União Progressista 

Some-se a lista o nome do deputado federal Moses Rodrigues (União Brasil). Moses está cada vez mais próximo do governo do Estado e é parte da estratégia do grupo para tentar atrair a União Progressista para a base do governo, oficialmente. Filho do prefeito de Sobral, Oscar Rodrigues, Moses compõe o grupo de oposição a Cid Gomes no Município. Nos bastidores, o senador foi ouvido pelo comando do grupo sobre a estratégia e confirmou que não iria se opor à chegada de Moses ao grupo. 

Opções de acomodação fora da linha de frente 

O problema é objetivo: há mais nomes que vagas disponíveis. E, nesse contexto, alguém vai sobrar. As opções de acomodação fora da linha principal da chapa são limitadas, mas existem: as suplências ao Senado, por exemplo, viraram opção. Outra alternativa de negociação é a Presidência da Assembleia Legislativa, que volta ao centro das articulações como espaço de poder e barganha. 

A solução final não dependerá apenas da política local, mas também da conjuntura nacional. A força de Camilo no governo Lula, o desempenho do PT e o comportamento da oposição, em âmbito local e nacional, são variáveis que podem embaralhar ou destravar as negociações. PONTO DO PODER

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