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sexta-feira, 9 de abril de 2021

CAMILO SANTANA; "BOLSONARO FAZ A POLÍTICA DO ÓDIO"

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, abril 09, 2021   Sem Comentários



O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou à Revista IstoÉ que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido)

se alimenta "do ódio e da mentira", procurando "inclusive estimular o confronto, tentando colocar os prefeitos e governadores contra a própria população com informações inverídicas." A situação, definiu, "é lastimável."

O petista também concordou com a avaliação de que no Brasil há um "custo Bolsonaro", econômico e social, em razão do qual a imagem do País está destruída no exterior.

"Além da pandemia, há problemas com questões ambientais e relações diplomáticas. A China é o país que mais poderia estar ajudando o Brasil, mas o governo criou situações difíceis por posições errôneas tomadas pelos próprios filhos do presidente. Bolsonaro errou e apostou muito na relação com Trump", avaliou o gestor à IstoÉ

Para o petista, a corrida presidencial de 2022 traz consigo a oportunidade para união de lideranças de centro-esquerda em torno de um único nome. Ele elogiou o correligionário e ex-presidente Lula (PT) e o aliado pedetista Ciro Gomes.

"São dois líderes importantes. Lula foi um dos melhores presidentes da história desse País e tem muito a contribuir, assim como Ciro. Mas não dá para cada um agir sozinho", defendeu. 

Partidário da ideia de que as críticas mais incisivas têm de ficar para os anos eleitorais, Camilo tem sido cada vez mais duro em relação ao governo Bolsonaro quando indagado.

Na passagem do presidente por Tianguá, na Serra de Ibiapaba, e por Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), dois momentos daquele 26 de fevereiro em que gerou aglomerações, o governador usou as redes para "bater" no comportamento e reagir às falas do militar contra governadores. Disse pelo Twitter que os que "debocham da ciência" hão de receber o "justo julgamento".

Àquela ocasião também ofereceu resposta simbólica, pois, quase ao tempo em que o presidente estava sem máscara e cercado de apoiadores, o chefe do Executivo estadual abria leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) para combate ao vírus. 

Já o aspecto que envolve as disputas entre Ciro Gomes e Lula se torna, para Camilo, crescentemente embaraçoso à medida em que as falas de um tomam o sentido de críticas e ataques ao outro. 

É como se Camilo estivesse no meio do fogo-cruzado, dada sua condição partidária de filiado ao PT, e a política, de aliado ao grupo ferreiragomista do PDT. 

Na entrevista à IstoÉ, além de qualificar positivamente os amigos, ele também mencionou o próprio esforço para que as duas principais lideranças da centro-esquerda brasileira pudessem aparar arestas.

"Fiz um esforço muito grande para reunir, depois de tanto tempo, o ex-presidente Lula e o ex-governador Ciro Gomes num encontro em setembro do ano passado", disse Camilo, segundo quem os presidenciáveis têm "mais convergências do que divergências". 

O chamamento à reconciliação, se improvável de se concretizar plenamente, visa pelo menos estabelecer um clima de mínima trégua que seria positivo na perspectiva de Camillo. É possível que no próximo ano ele se lance a um cargo eletivo, como por exemplo a um assento no Senado.

Se repetir o que fez em 2016, 2018 e 2020, se manterá neutro no 1º turno, conduzindo a própria campanha sem manifestações abertas de voto. 

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