Quatro trumpistas fanáticos morreram ontem durante a invasão do congresso americano.
Quatorze seguranças e policiais ficaram feridos. Um, gravemente.
Após incentivar a balbúrdia e assistir a tudo da confortável Casa Branca, Donald Trump passa muito bem. Continua saudável, seguro e bilionário.
Me lembro do último grande quebra-pau ocorrido em Brasília, na esplanada dos ministérios, promovido pelo PT e realizado pelos terroristas do MST.
Enquanto a pancadaria comia solta, Gleisi Hoffmann e Lindberg Farias assistiam a tudo, entre goladas e garfadas, confortavelmente instalados no restaurante do Congresso Nacional.
No dia do teatro mambembe em que se transformou a prisão do corrupto e lavador de dinheiro Lula da Silva, os bate-paus do funesto tentaram impedir a polícia de cumprir a ordem judicial de tranca do quadrilheiro.
O resultado seria uma carnificina sem igual, já que os patetas estavam dispostos a confrontar policiais devidamente armados. Num lampejo de razão, o criminoso se entregou e tudo terminou bem.
Infelizmente, o mesmo ocorre nas redes sociais. Bolsonaro, Lula, Ciro e outros da espécie promovem, patrocinam e incentivam a selvageria virtual. Ao menos o confronto ocorre de forma mais segura, já que as bestas se ofendem pelo teclado apenas.
Enquanto amizades são desfeitas, familiares se separaram e beócios se digladiam, estes políticos se mantêm sãos e salvos, e devidamente remunerados pelos mesmos patetas que se matam em seus nomes.
Não briguem ou morram por político algum desse mundo. Absolutamente nenhum deles faria o mesmo por você! Pior. Nenhum deles nem sequer sabe que vocês existem. Só querem manter o poder e a fortuna às suas custas. E alguns, como sabemos, apenas desejam manter a si e suas famílias protegidas da Justiça.
Bolsonaro não quer o seu bem; quer o bem dos próprios filhos. Lula não quer o seu bem; quer poder e fortuna. Ciro não quer o seu bem; quer apenas ser o coronel do País. Doria não quer o seu bem; quer simplesmente ser Deus.
Políticos não devem ser idolatrados. Jamais! Devem ser cobrados e criticados. No mínimo, três vezes ao dia. Se entregarem o que prometeram, nada de “muito obrigado”, já que devidamente pagos.
No máximo, um justo “parabéns”. Que (mais) este lamentável episódio acorde os zumbis. Chega de matar e morrer por essa gente.RICARDO KERTZMAN
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