Empresários da indústria da construção civil, do comércio varejista e do setor de serviços - restaurantes, bares, salões de beleza, casas de show e eventos - estão a pressionar o Governo do Estado para que não prorrogue o prazo de proibição de suas atividades.
Esse prazo terminará no próximo domingo, 29.
Esta coluna ouviu vários empresários, e até os acompanhou nas suas discussões pelas redes sociais.
Um deles, dono de uma grande construtora, disse:
"Os nossos funcionários (engenheiros, mestres de obras, pedreiros e serventes) estarão mais bem protegidos nos nossos canteiros de obras - usando o Equipamento de Proteção Individual (EPI) - do que nos bairros onde residem".
E assegurou, para o caso de a proibição terminar no prazo previsto, o próximo domingo, com a retomada dos trabalhos na segunda-feira, 30:
"Os idosos serão mantidos em casa, como recomendam as autoridades da Secretaria da Saúde".
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Maia Júnior, envolveu-se na discussão e disse que o governador Camilo Santana está administrando a guerra contra essa pandemia com as armas de que o Estado dispõe.
"O governador está agindo com equilíbrio, sensatez, serenidade e firmeza, avaliando e corrigindo o que deve ser corrigido", explicou o secretário, que encerrou assim:
"Temos de estar unidos nesta guerra contra o inimigo, que é o coronavírus".
Uma fonte do governo, com gabinete no Palácio da Abolição, postou numa rede social a capa de um jornal de Londres, anunciando que o governo do Reino Unido impôs à sua população uma quarentena de três semanas, que começou a valer desde zero hora de ontem.
Isto pode indicar que a quarentena no Ceará prosseguirá por mais alguns dias, ainda.EGIDIO SERPA
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