Cancelamento de reservas já começa a afetar empresas do setor; movimento no verão é principal preocupação para associação hoteleira.
Reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade, a Ilha de Boipeba, na Bahia, é destino de turistas que chegam em busca das praias paradisíacas, sobretudo na alta temporada.
A pousada de luxo Mangabeira, situada à beira-mar, possui 11 bangalôs e uma casa e já sentiu os efeitos do vazamento. Na última semana, metade das reservas foi cancelada. As diárias custam em torno de R$ 1.500 na alta temporada.
A cadeia da crise se retroalimenta. O bar Pontal do Bainema, que fica próximo a Moreré, uma das principais praias de Boipeba, é administrado pela empresária Melissa Ferreira.
Como os turistas não consomem mais peixes e mariscos por medo de estarem contaminados, ela decidiu não comprar mais dos pescadores. “No final de outubro, já começa a dobrar nosso faturamento, por ser temporada. Mas, em vez de dobrar, caiu 90%, e há dias em que não temos faturamento algum”, relatou a empresária.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) na Bahia, Glicério Lemos, demonstra preocupação com os efeitos sobre o turismo na região:
“Todo o setor está temeroso, porque este é o período em que está começando a alta temporada. É o momento em que esse segmento, que vem passando por uma crise há alguns anos, consegue caixa para manter os equipamentos abertos no restante do ano”.ÉPOCA
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