Pesquisa aponta que aumento do consumo por streaming está ampliando e fortalecendo a TV entre os meios de comunicação.
Televisão é o destino de 72% das verbas de publicidade do Brasil, equivalente a R$ 97 bilhões. O volume abarca faturamento bruto das redes abertas, fechadas e merchandising. De acordo com uma pesquisa do Kantar Ibope Media, o consumo de conteúdos por vídeo está em elevação. Balanço do primeiro trimestre de 2019 é positivo para as emissoras.
Há seis anos, a entidade que representa os interesses comerciais da televisão no Reino Unido, a ThinkBox, realizou um estudo pioneiro sobre como as pessoas consomem TV, avaliando não apenas hábitos e comportamentos como também as razões e o espírito com que elas assistem à variedade de programação televisiva em seus diversos formatos: broadcast, a cabo, por satélite, em streaming e outros.
Intitulada “Need states”, a pesquisa demonstrou que são seis as razões pelas quais as pessoas assistem TV: conforto, descontração, escape, saciação, experimento e distração.
De lá para cá, a evolução da tecnologia, a ampliação do espectro de canais e a explosão dos smartphones e das opções do streaming levaram muitos a se perguntarem se as bases desse padrão de consumo permaneciam semelhantes ou haviam se alterado muito. Um novo estudo nos mesmos moldes do anterior foi encomendado para a MTM e foi divulgado no fim de 2018.
O que diz pesquisa realizada no final de 2018
Os resultados comprovam que a era da televisão continua em pleno vigor e ainda está mais forte do que antes, pois a expansão da sua programação e de seus formatos tem aumentado a atratividade e a utilidade da televisão, com a opção tradicional da TV aberta por broadcast mantendo sua inconteste liderança de consumo.
Além de reclassificar a ordem das razões de consumo da TV seguindo os critérios anteriores, foram incluídos, em função das observações empíricas, duas novas: conectar e fazer.
O aumento do consumo por streaming está ampliando e fortalecendo a TV entre os meios de comunicação mistos, que combinam informação, entretenimento, educação e utilização para se fazer alguma coisa.
Ou seja, para bom entendedor, meia palavra basta. No caso, uma frase é suficiente: a televisão continua com tudo. E, pelo visto, com muito tempo pela frente.CNEWS
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