Engana-se quem pensa que Trump não tem muitos seguidores no Brasil. Seus tuítes irados, seu machismo e seu ódio aos imigrantes, sua agressividade ao lidar com auxiliares e de tomar decisões arbitrárias produzem muitas simpatias nos segmentos de direita.
O fato de se tratar de um personagem “outsider” que dobrou o Partido Republicano impondo uma agenda agressiva e sedutora que o levou com sucesso à Presidência dos Estados Unidos, desperta em muitos eleitores um alívio que somente emerge com a chegada dos “heróis salvadores da pátria”.
Bolsonaro tem algo do Trump pelo destempero verbal e pela defesa inflamada da liberação de armas de fogo (e de armas brancas, suponho!). Suas referências agressivas aos movimentos sociais e aos direitos indígenas e afrodescendentes acendem em muitos indivíduos este sentimento de que enfim chegou o “Mito” salvador, assim como Trump.
Mas as aproximações entre Bolsonaro e Trump têm limites claros. Apesar de sua loucura Trump é um protecionista e não um simpatizante da abertura do “livre mercado”. O fundamento de sua política é a defesa das condições de trabalho dos norte-americanos pobres e das indústrias norte-americanas.
Lembremos que as palavras que ele pronunciou quando tomou posse foram: “Vamos renovar o sonho americano” e que ele se elegeu contra a vontade dos financistas de Wall Street que apoiavam Hillary Clinton.
Neste ponto, Bolsonaro é o oposto. Ele não é um protecionista mas um entreguista. Seu programa de governo escrito pelo economista ultra-liberal Paulo Guedes constitui uma ameaça efetiva à soberania nacional do Brasil.
Bolsonaro tem algo do Trump pelo destempero verbal e pela defesa inflamada da liberação de armas de fogo (e de armas brancas, suponho!). Suas referências agressivas aos movimentos sociais e aos direitos indígenas e afrodescendentes acendem em muitos indivíduos este sentimento de que enfim chegou o “Mito” salvador, assim como Trump.
Mas as aproximações entre Bolsonaro e Trump têm limites claros. Apesar de sua loucura Trump é um protecionista e não um simpatizante da abertura do “livre mercado”. O fundamento de sua política é a defesa das condições de trabalho dos norte-americanos pobres e das indústrias norte-americanas.
Lembremos que as palavras que ele pronunciou quando tomou posse foram: “Vamos renovar o sonho americano” e que ele se elegeu contra a vontade dos financistas de Wall Street que apoiavam Hillary Clinton.
Neste ponto, Bolsonaro é o oposto. Ele não é um protecionista mas um entreguista. Seu programa de governo escrito pelo economista ultra-liberal Paulo Guedes constitui uma ameaça efetiva à soberania nacional do Brasil.
As privatizações de empresas estratégicas como Petrobras e Eletrobras, a desqualificação das políticas públicas para a educação, saúde e trabalho num País de exclusão estrutural como o nosso, entre outras medidas privatizantes, significa a desarticulação do Estado Nacional e o regresso à posição de entreposto colonial.
É isso que nós brasileiros queremos? Será que não há mesmo alternativas a este cenário neoliberal radical? Não custa lembrar que o voto é também um modo de tomar consciência e responsabilidade coletiva sobre nosso destino como País livre.
*Paulo Henrique Martins
FONTE;ELIOMARDELIMA
*Paulo Henrique Martins
FONTE;ELIOMARDELIMA
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