Municípios que decretaram estado de emergência administrativa e financeira no início deste ano são
investigados pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM).
investigados pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM).
Ao todo, são 102 processos tramitando no órgão, decorrentes de parceria com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).
Dentre as principais acusações investigadas há inexistência de registros contábeis ou de controle interno da atual gestão;
Irregularidades em procedimentos de dispensa de licitação; superfaturamento de despesas; descumprimento às normas do TCM relacionadas ao Portal de Licitações (atrasos, omissão de informações);
Inércia administrativa/omissão na adoção de medidas para normalizar a situação dita como anormal, dentre outras.
Quarenta desses processos, que são abertos a partir de relatórios do setor de Fiscalização, já foram convertidos em tomadas de contas especiais para dar sequência à apuração dos fatos apontados pelos técnicos.
Os julgamentos podem resultar em multas, devolução de recursos aos cofres públicos e desaprovação de contas.
“Fizemos todo o esforço possível para não deixar nenhum município de fora, e se tivéssemos em nossas condições normais de operacionalização, com certeza nosso trabalho teria sido bem mais intenso e abrangente, dando uma resposta ainda melhor à sociedade, que tanto espera dos órgãos de fiscalização nos dias de hoje”, afirmou o conselheiro Domingos Filho, presidente do TCM.OPOVO
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