Pelo menos metade dos 12 estádios utilizados na Copa do Mundo de 2014 está envolvida em suspeitas de irregularidades, segundo os delatores da construtora Odebrecht.
A Procuradoria Geral da República pediu ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Luiz Fachin, que encaminhe as petições envolvendo as praças de Rio de Janeiro (Maracanã), Brasília (Mané Garrincha), Recife (Arena Pernambuco), Fortaleza (Arena Castelão) e Manaus (Arena da Amazônia) a outras instâncias. Um inquérito relacionado à Arena Corinthians segue em sigilo no STF.
Em 4 estádios, há relatos de que construtoras combinaram os valores para a licitação, cada uma levando vantagem em pelo menos uma ocasião.
Arena Castelão
Na petição 6.856, também baseada na delação de Silva Júnior, diz que ele foi procurado por executivos da Carioca Engenharia para que a Odebrecht "apresentasse proposta na licitação dirigida à obra de reforma da Arena Castelão".
O documento cita que "a solicitação tinha por objetivo facilitar a vitória da Carioca Engenharia". De com o trecho da delação que consta da petição, a Odebrecht concordou com a combinação, mas, "a Carioca Engenharia acabou, ao final, não se sagrando vencedora" da licitação.
Os custos da reforma do Castelão, segundo o governo, foram de R$ 518,6 milhões. O pedido de investigação foi encaminhado à Justiça Federal do Ceará.G1
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