O número dos favoráveis aumentou de três para oito, de acordo com levantamentos feito pelo O POVO no final de janeiro deste ano e ontem.
A exatamente uma semana da data prevista para o início da votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal, a quantidade de deputados cearenses favoráveis ao processo quase triplicou. O número subiu de três para oito, em relação a levantamento anterior feito no final de janeiro.
Os contrários à saída da presidente ainda são maioria, mas a diferença com os favoráveis diminuiu. Se em janeiro eram 12 os que se manifestavam contra, nove reiteraram sua posição em entrevista durante o dia de ontem.
Dos três a menos, uma deputada mudou de posição: Gorete Pereira (PR). Segundo a assessoria de imprensa, ela não tem mais certeza se discorda do impeachment e “está conversando com as pessoas” contra e a favor para tomar posição.
Dos três a menos, uma deputada mudou de posição: Gorete Pereira (PR). Segundo a assessoria de imprensa, ela não tem mais certeza se discorda do impeachment e “está conversando com as pessoas” contra e a favor para tomar posição.
Já com Paulo Henrique Lustosa e José Macedo (ambos do PP), a reportagem não conseguiu contato. Com a permanência do PP na base do Governo a tendência é que votem contra o impeachment.
Mudança de lado
Em cima do muro no levantamento anterior, Cabo Sabino (PR) foi enfático ao afirmar posição favorável à saída de Dilma. A mudança, segundo ele, foi motivada pela população “que não aguenta mais essa crise”.
Quem também estava indeciso e mudou de posição foram Danilo Forte (PSB) e Vitor Valim (PMDB). Ronaldo Martins (PRB) e Moses Rodrigues (PMDB) foram os outros dois que engrossaram a bancada cearense pró-impeachment. Em janeiro, não havia resposta deles sobre essa questão.
O argumento de todos é que “há crime de responsabilidade” e, por isso, “deve haver a punição”. Quem sustenta posição contrária nega que haja evidências para incriminar a presidente e diz que tentativa de tirá-la “é golpe”. “Nós estamos defendendo a questão da democracia”, afirmou Chico Lopes (PCdoB).
Há quem diga que é contrário ao impeachment, mas não necessariamente à saída de Dilma. “Sou pela saída dos dois (Dilma e o vice-presidente Michel Temer) através de novas eleições. Se ela cometeu crime de irresponsabilidade, ele também cometeu”, argumenta Domingos Neto (PSD).
Até o fechamento desta matéria, não se conseguiu contato com os deputados Vicente Arruda (PDT) e Aníbal Gomes (PMDB). Aníbal está de licença médica e deve voltar à Casa somente após a votação do processo, segundo assessoria de imprensa.(Colaborou Cássia Carvalho/O POVO)
Mudança de lado
Em cima do muro no levantamento anterior, Cabo Sabino (PR) foi enfático ao afirmar posição favorável à saída de Dilma. A mudança, segundo ele, foi motivada pela população “que não aguenta mais essa crise”.
Quem também estava indeciso e mudou de posição foram Danilo Forte (PSB) e Vitor Valim (PMDB). Ronaldo Martins (PRB) e Moses Rodrigues (PMDB) foram os outros dois que engrossaram a bancada cearense pró-impeachment. Em janeiro, não havia resposta deles sobre essa questão.
O argumento de todos é que “há crime de responsabilidade” e, por isso, “deve haver a punição”. Quem sustenta posição contrária nega que haja evidências para incriminar a presidente e diz que tentativa de tirá-la “é golpe”. “Nós estamos defendendo a questão da democracia”, afirmou Chico Lopes (PCdoB).
Há quem diga que é contrário ao impeachment, mas não necessariamente à saída de Dilma. “Sou pela saída dos dois (Dilma e o vice-presidente Michel Temer) através de novas eleições. Se ela cometeu crime de irresponsabilidade, ele também cometeu”, argumenta Domingos Neto (PSD).
Até o fechamento desta matéria, não se conseguiu contato com os deputados Vicente Arruda (PDT) e Aníbal Gomes (PMDB). Aníbal está de licença médica e deve voltar à Casa somente após a votação do processo, segundo assessoria de imprensa.(Colaborou Cássia Carvalho/O POVO)
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