Lideranças do PMDB e do PSDB prometem “caminhar juntos” contra a crise política e econômica que o Brasil vive. É o que ficou definido em um encontro entre caciques dos
dois partidos na noite desta quarta-feira (9), na casa do senador Tasso Jereissati(PSDB-CE), em Brasília.
O jantar aconteceu às vésperas da convenção nacional do PMDB, marcada para este sábado (12), e que pode marcar a saída da sigla do governoDilma Rousseff (PT).
“Há uma constatação de que o momento é bastante grave. Tanto o PMDB como o PSDB não podem ficar omissos. Vamos trabalhar juntos para encontrar, o mais breve possível, uma saída para a crise que o Brasil vive”, disse Jereissati à imprensa ao final do encontro, em declarações reproduzidas pelo jornal Folha de S. Paulo.
Do lado peemedebista estiveram presentes o presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL), o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o senadorRomero Jucá (PMDB-RR). Do lado tucano participaram, além de Jereissati, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), Antônio Anastasia(PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Ao final do encontro, Jereissati e Oliveira falaram aos jornalistas e expuseram que vários cenários foram discutidos pelos parlamentares dos dois partidos.
“Essa aqui é uma conversa de gente adulta preocupada com o País. Não viemos aqui derrubar o governo Dilma. Viemos buscar uma saída para a crise”, destacou o líder do PMDB no Senado, ressaltando que até o cenário com a manutenção da petista na Presidência da República foi discutido.
“É fundamental conversarmos para buscar uma saída, uma solução para essa crise. Do jeito que está não dá para continuar. É essa a conclusão. E com certeza vamos tentar aglutinar outras forças políticas”, afirmou Jereissati, em palavras reproduzidas pelo G1. Questionado sobre a participação do PT nessa aliança contra a crise, Oliveira deixou a porta aberta: “Se quiser participar...”.
Já o PSDB tem um discurso avesso a presença petista na solução. Para Jereissati, outros partidos que integravam a base do governo “estão percebendo que é preciso encontrar uma saída”. Em comum para todos os envolvidos, o pensamento de que o Congresso Nacional deva ser protagonista rumo ao fim da crise, e isso obrigatoriamente passa por discutir o processo de impeachment de Dilma.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o vice-presidente da RepúblicaMichel Temer, também presidente nacional do PMDB, estaria costurando um acordo interno junto a Calheiros e Jucá para liberar os parlamentares na votação do impeachment no Congresso.
A publicação diz que o documento será apresentado na convenção do partido, aparecendo como uma alternativa mais branda à proposta de desembarque imediato do governo, defendida pela ala mais radical da legenda e que vem crescendo conforme a data da convenção se aproxima.
Repercussão
No Twitter, a repercussão do encontro entre peemedebistas e tucanos foi quase imediata, com opiniões das mais diversas vertentes.HuffPost Brasil
“Há uma constatação de que o momento é bastante grave. Tanto o PMDB como o PSDB não podem ficar omissos. Vamos trabalhar juntos para encontrar, o mais breve possível, uma saída para a crise que o Brasil vive”, disse Jereissati à imprensa ao final do encontro, em declarações reproduzidas pelo jornal Folha de S. Paulo.
Do lado peemedebista estiveram presentes o presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL), o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o senadorRomero Jucá (PMDB-RR). Do lado tucano participaram, além de Jereissati, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), Antônio Anastasia(PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Ao final do encontro, Jereissati e Oliveira falaram aos jornalistas e expuseram que vários cenários foram discutidos pelos parlamentares dos dois partidos.
“Essa aqui é uma conversa de gente adulta preocupada com o País. Não viemos aqui derrubar o governo Dilma. Viemos buscar uma saída para a crise”, destacou o líder do PMDB no Senado, ressaltando que até o cenário com a manutenção da petista na Presidência da República foi discutido.
“É fundamental conversarmos para buscar uma saída, uma solução para essa crise. Do jeito que está não dá para continuar. É essa a conclusão. E com certeza vamos tentar aglutinar outras forças políticas”, afirmou Jereissati, em palavras reproduzidas pelo G1. Questionado sobre a participação do PT nessa aliança contra a crise, Oliveira deixou a porta aberta: “Se quiser participar...”.
Já o PSDB tem um discurso avesso a presença petista na solução. Para Jereissati, outros partidos que integravam a base do governo “estão percebendo que é preciso encontrar uma saída”. Em comum para todos os envolvidos, o pensamento de que o Congresso Nacional deva ser protagonista rumo ao fim da crise, e isso obrigatoriamente passa por discutir o processo de impeachment de Dilma.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o vice-presidente da RepúblicaMichel Temer, também presidente nacional do PMDB, estaria costurando um acordo interno junto a Calheiros e Jucá para liberar os parlamentares na votação do impeachment no Congresso.
A publicação diz que o documento será apresentado na convenção do partido, aparecendo como uma alternativa mais branda à proposta de desembarque imediato do governo, defendida pela ala mais radical da legenda e que vem crescendo conforme a data da convenção se aproxima.
Repercussão
No Twitter, a repercussão do encontro entre peemedebistas e tucanos foi quase imediata, com opiniões das mais diversas vertentes.HuffPost Brasil
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