Até para mostrar coerência, a presidente Dilma Rousseff deveria aproveitar sua participação no encontro do G-20, que se realiza na Turquia, ou sua passagem por Paris, nos próximos dias, para reiterar diante dos chefes de estado e governo sua atitude de abril de 2014, quando, em Nova York, condenou o bombardeiro contra forças do grupo terrorista Estado Islâmico, na Síria e Iraque, e defendeu “dialogo” com os facínoras. Algo como o dialogo entre o pescoço de refém e a faca que os degolou.
Dilma poderia até fazer mais, sempre em homenagem à própria coerência, oferecendo seus bons ofícios para dialogar com o estado islâmico.
“Eu lamento profundamente isso”, disse ela, referindo-se ao ataque aos terroristas, na ocasião. “O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”, afirmou.
Evidenciando completo desconhecimento do que se passava, com decapitações hediondas transmitidas pela internet, ela reforçou a critica à ação antiterrorista norte-americana afirmando que “o uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos”.
Diante de jornalistas, ela insistiu: “Gente, vocês acreditam que bombardear o ISIS [sigla em inglês para Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que mudou seu nome para Estado Islâmico] resolve o problema?”
Logo após o ataque terrorista covarde do Estado Islâmico em Paris, Dilma mudou um pouco a conversa, afirmando que "todos somos Paris", e ainda mandou iluminar o Palácio do Planalto com as cores da bandeira francesa. Porque a hora é de fazer demagogia e não a de reiterar o besteirol habitual.DIARIO DO PODER
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