Atentem para a seguinte nota assinada pela jornalista Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo, sexta-feira) ao tratar de hipótese que começou a ser tratada no marcado político em função da denúncia oriunda da Lava-Jato no que diz respeito ao possível caixa 2 na campanha presidencial de 2014. Leiam:
“No caso extremo de cassação do diploma de Dilma, quando ela e o vice, Michel Temer, seriam afastados dos cargos, seria aberta a polêmica: o segundo colocado na campanha de 2014, Aécio Neves, assume, como já decidiu o TSE em outros processos (Roseana Sarney, por exemplo, ficou em segundo e assumiu o governo do Maranhão em 2009, depois que o tribunal cassou o então governador Jackson Lago)? Ou o TSE convoca novas eleições?”
Na hipótese da tese ganhar ares concretos, caso sejam convocadas novas eleições, estaria aberta a possibilidade de uma candidatura presidencial de Ciro Gomes pelo PDT. Não duvidem: os políticos são pragmáticos e não costumam desconsiderar as mais diversas hipóteses que o conturbado cenário político brasileiro está oferecendo. De toda forma, o caminho do PDT é lançar candidato próprio a presidente em 2018.
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