Temas como a liberdade de expressão e a de imprensa também deram o
tom do discurso de Dilma durante posse de Edinho Silva, na manhã desta terça-feira (31), no Palácio do Planalto, como novo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
"A liberdade de expressão e de imprensa são, sobretudo, o exercício do direito de ter opiniões, de criticar e apoiar, tanto políticas como o governo. [...] É liberdade também de ir às ruas, revindicar direitos ou protestar. No Brasil, nós temos de saber conviver com isso", declarou a presidente.
Ela afirmou que seu governo está comprometido "com o direito de se manifestar, criticar" e que "não temos e não teremos qualquer ação no sentido de coibir, de impedir a livre manifestação das pessoas e a liberdade de imprensa".
Dilma destacou a "sensibilidade política" de seu novo ministro, sua "capacidade de relacionamento com todos os setores da sociedade e da mídia" e agradeceu a colaboração do antecessor, Thomas Traumann.
Ministro anterior
Edinho Silva assumiu no lugar do jornalista Thomas Traumann, que deixou o cargo na última quarta-feira (25). A saída de Traumann ocorreu após o vazamento de documento creditado à Secretaria de Comunicação Social, com críticas à comunicação do governo, que seria "errada e errática".
Dilma disse a jornalistas que o documento, revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", não era "oficial" e que não tinha sido discutido pelo Executivo. Traumann havia assumido o cargo no começo de 2014.
Tesoureiro de campanha
Edinho Silva foi por duas vezes seguidas prefeito de Araraquara (a 273 km de São Paulo), entre 2001 e 2008, deputado estadual (2010-2014) e presidente do PT no Estado de São Paulo.
Ele foi escolhido por Dilma para ser o coordenador financeiro da campanha da presidente à reeleição, no ano passado. Desistiu de ser candidato a deputado, federal ou estadual, para assumir a tesouraria da campanha.
Edinho é sociólogo pela Universidade Estadual Paulista e tem mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos. Dentro do PT é tratado como um articulador mais moderado, mas crítico, e conhecido pelo bom trânsito com o setor empresarial. (Com Estadão Conteúdo e Reuters)
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