Hoje à noite o vice-presidente Michel Temer reúne perto de cem líderes do PMDB para um jantar em sua residência oficial. Vão decidir inúmeras questões, da participação no novo governo Dilma, quantos ministérios reivindicarão, quem lançarão para presidentes da Câmara e do Senado e outras.
Se tudo não estiver resolvido de antemão, será apenas um convescote reunindo governadores eleitos, deputados e senadores que chegam, além dos que vão continuar, ministros, chefes estaduais e mais a torcida do Flamengo.
Como as lições do passado estão aí mesmo, senão mostrando o que fazer, ao menos indicando o que evitar, parece difícil ao PMDB não sair da reunião sem diretrizes básicas de ação futura.
Unanimidade de jeito nenhum será encontrada, mas ao menos tendências majoritárias são aguardadas, ou melhor, já terão sido tomadas. Claro que ainda existem pontos controversos, como a presidência da Câmara, onde o líder da bancada de deputados, Eduardo Cunha, desponta como favorito mas é contestado pela presidente Dilma e, como consequência, por Michel Temer.
Unanimidade de jeito nenhum será encontrada, mas ao menos tendências majoritárias são aguardadas, ou melhor, já terão sido tomadas. Claro que ainda existem pontos controversos, como a presidência da Câmara, onde o líder da bancada de deputados, Eduardo Cunha, desponta como favorito mas é contestado pela presidente Dilma e, como consequência, por Michel Temer.
O polêmico desafeto do palácio do Planalto está convidado. Ignora-se se terá coragem de faltar. Por cautela, de tarde, antes do ágape no palácio do Jaburu, ele terá reunido o alto comando de sua campanha, para estender os limites do chamado “blocão”, ou seja, o pedaço do PMDB que o apoia, por sinal majoritário, além de outros partidos infensos ao alinhamento automático com Dilma, incluindo oposicionistas.
Os montes de peemedebistas, entre o uísque inicial, o vinho e o champagne, terão poucas condições de decidir alguma coisa, mas espera-se que as decisões fundamentais já tenham sido tomadas.
Os montes de peemedebistas, entre o uísque inicial, o vinho e o champagne, terão poucas condições de decidir alguma coisa, mas espera-se que as decisões fundamentais já tenham sido tomadas.
Uma delas será o lançamento de um candidato alternativo para enfrentar Eduardo Cunha, dificilmente alguém do PMDB, sendo mais provável um candidato do PT ou de outro partido aliado. O preço dessa abdicação pode ser mais um ministério, dos cinco que o partido detém, ou, ao menos, a preservação dos atuais.
Mais importante do que o banquete de hoje será o encontro, amanhã, entre Temer e Dilma, para os finalmentes. De qualquer forma, como as eleições para a presidência da Câmara só acontecerão em fevereiro, nada poderá ser considerado definitivo. Mesmo assim, estará delineado o rumo do maior partido nacional diante do governo, que continuará apoiando, de verdade ou de mentirinha.CARLOS CHAGAS
Mais importante do que o banquete de hoje será o encontro, amanhã, entre Temer e Dilma, para os finalmentes. De qualquer forma, como as eleições para a presidência da Câmara só acontecerão em fevereiro, nada poderá ser considerado definitivo. Mesmo assim, estará delineado o rumo do maior partido nacional diante do governo, que continuará apoiando, de verdade ou de mentirinha.CARLOS CHAGAS
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