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quarta-feira, 30 de abril de 2014

DILMA;''NÃO VOU OUVIR CALADA CAMPANHA NEGATIVA''

Por ipuemfoco   Postado  quarta-feira, abril 30, 2014   Sem Comentários

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Presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou o pronunciamento, em cadeia nacional, nesta quarta (30), pelo Dia do Trabalhador, para partir para o ataque e assim se reafirmar candidata; ela fez uma ampla defesa do seu governo, justificou o reajuste da tarifa da energia elétrica, reafirmou o controle da inflação e a política de valorização do salário.

Reforçou sua posição em relação a Petrobras; Dilma anunciou ainda um reajuste de 10% no Bolsa Família e correção na tabela do Imposto de Renda; "Junto com vocês, vamos continuar fazendo todas as mudanças que forem necessárias para melhorar a vida dos brasileiros"


A presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou o pronunciamento, em cadeia nacional, na noite desta quarta-feira (30), em referência ao Dia do Trabalhador, para fazer uma ampla defesa do seu governo, justificar o reajuste da tarifa da energia elétrica, reafirmar o controle da inflação e reforçar sua posição em relação a Petrobras.

Ela também destacou os Pactos pela Nação, que formulou no ano passado, após a onda de protestos que aconteceu no país, e voltou a defender a reforma política com a participação de toda a sociedade. Dilma anunciou ainda um pacote de medidas voltadas aos trabalhadores que incluem reajuste de 10% no Bolsa Família e correção na tabela do Imposto de Renda.

Numa fala com forte apelo aos trabalhadores –em vez de dirigir-se à população com "meus queridos brasileiros e brasileiras" ou "meus amigos e minhas amigas", diz "trabalhadores e trabalhadoras"–, a presidente defendeu sua política de valorização do salário mínimo e atacou também a oposição.

Ela anunciou o envio de medida provisória ao Congresso que modifica a tabela do Imposto de Renda –nos últimos anos, a correção tem sido de 4,5%. "Assinei também um decreto que atualiza em 10% os valores do Bolsa Família recebidos por 36 milhões de brasileiros beneficiários do programa Brasil sem Miséria, assegurando que todos continuem acima da linha da extrema pobreza definida pela ONU", disse Dilma.

Alvo de embate com adversários, a política de valorização do salário mínimo, por sua vez, foi usada como arma para contra-atacá-los. Dilma respondeu veladamente a série de críticas disparadas sobretudo pelo pré-candidato Aécio Neves (PSDB-MG), seu principal adversário na corrida ao Planalto neste ano. 

"Algumas pessoas reclamam que o nosso salário mínimo tem crescido mais do que devia. Para eles, um salário mínimo melhor não significa mais bem estar para o trabalhador e sua família, dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo e, por isso, defendem a adoção de medidas duras, sempre contra os trabalhadores", disse.

"Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador", continuou a presidente. "Nosso governo será sempre o governo da defesa dos direitos e das conquistas trabalhistas, um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho", complementou.

Ao falar claramente das questões envolvendo a Petrobras, Dilma defendeu o "combate incessante e implacável" à corrupção, citando o trabalho da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União. "Sei que a exposição desses fatos causa indignação e revolta a todos, seja a sociedade, seja o governo, mas isso não vai nos inibir de apurar mais, denunciar mais e mostrar tudo à sociedade, e lutar para que todos os culpados sejam punidos com rigor", disse.

A presidente também condenou o que chamou de uso político da Petrobras –desta vez, por parte de seus adversário, que, outra vez, não citou nominalmente. "Não vou ouvir calada a campanha negativa dos que, para tirar proveito político, não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas."

"O Brasil já passou por isso no passado e os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência", afirmou.

"Por isso a Petrobras jamais vai se confundir com atos de corrupção ou ação indevida de qualquer pessoa. Não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem seu país, que se utilize de problemas, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem da nossa maior empresa", completou.

A presidente afirmou que garante que tem "força para continuar na luta pelas reformas mais profundas que a sociedade brasileira tanto precisa" e que o governo "tem o signo da mudança". "Junto com vocês, vamos continuar fazendo todas as mudanças que forem necessárias para melhorar a vida dos brasileiros, especialmente dos mais pobres e da classe média", continuou.

"Se hoje encontramos um obstáculo, recomeçamos mais fortes amanhã, porque para mim as dificuldades são fonte de energia e não de desânimo", disse. "Se nem tudo ocorre no tempo previsto e desejado, isso é motivo para acumular mais forças, para seguir adiante e, em seguida, mudar mais rápido. É assim que se vence as dificuldades, é assim que se vai em frente. Temos um lado, o lado do povo", ressaltou.
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