- A presidente Dilma Rousseff chegou a Roma às 10h51 desta sexta-feira (horário local), de onde se dirigiu à embaixada brasileira, na Piazza Navona.
Ela chegou acompanhada dos ministros das Relações Exteriores, Luiz Figueiredo; da pasta de Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior, Mauro Borges; da Comunicação Social, Thomas Traumann; e do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Diferentemente do hotel cinco estrelas que costuma ficar, na Via Veneto, a presidente escolheu ficar na residência da embaixada do Brasil, na Piazza Navona, uma das áreas mais nobres da capital italiana.
Antes de assistir à cerimônia de designação de cardeais, incluindo o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, que acontecerá neste sábado, a presidente terá uma audiência privada com o Papa Francisco, no Vaticano ainda hoje. Num gesto de aproximação com a Igreja Católica, Dilma embarcou ontem à noite para Roma, atendendo ao convite do arcebispo do Rio, que foi nomeado cardeal no mês passado.
Esta será a segunda visita de Dilma ao Vaticano. Ela participou da posse do Papa Francisco, em abril do ano passado. Naquela ocasião, a presidente também teve audiência privada com o Papa.
Interlocutor do governo com as igrejas, o ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, poderá integrar a comitiva de Dilma no Vaticano. A presidente vai participar da cerimônia de designação dos 19 primeiros cardeais do atual pontificado.
Segundo informações do Vaticano, a presidente será recebida pelo Papa Francisco em uma sala adjacente à sala Paulo VI. Em julho do ano passado, a presidente e o Papa tiveram vários encontros, durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio.
No mês passado, logo após ser nomeado cardeal, Dom Orani foi recebido pela presidente e a convidou para o consistório. No fim do encontro, no Palácio do Planalto, ele disse que os dois conversaram sobre programas sociais desenvolvidos em parceria pelo governo e a Igreja Católica. As eleições de outubro, segundo Dom Orani, não entraram na conversa.
Nas eleições de 2010, a presidente enfrentou forte resistência de setores religiosos por causa da questão do aborto e do casamento gay. Dilma teve de prometer que o governo não patrocinaria projetos dessa natureza.OGLOBO
Segundo informações do Vaticano, a presidente será recebida pelo Papa Francisco em uma sala adjacente à sala Paulo VI. Em julho do ano passado, a presidente e o Papa tiveram vários encontros, durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio.
No mês passado, logo após ser nomeado cardeal, Dom Orani foi recebido pela presidente e a convidou para o consistório. No fim do encontro, no Palácio do Planalto, ele disse que os dois conversaram sobre programas sociais desenvolvidos em parceria pelo governo e a Igreja Católica. As eleições de outubro, segundo Dom Orani, não entraram na conversa.
Nas eleições de 2010, a presidente enfrentou forte resistência de setores religiosos por causa da questão do aborto e do casamento gay. Dilma teve de prometer que o governo não patrocinaria projetos dessa natureza.OGLOBO
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