Professores, estudantes e servidores das universidades Estadual do Ceará (Uece), Regional do Cariri (Urca) e Vale do Acaraú (UVA), que estão em greve, ocuparam, ontem, por volta das 17h, o Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa (AL).
Retirados após uma negociação com uma comissão de deputados, eles foram encaminhados ao hall do Plenário, onde foram autorizados a pernoitar. Os manifestantes prometem permanecer no prédio até serem atendidos pelo governador Cid Gomes, para que sejam retomadas as negociações. Até o final da noite de ontem, um grupo, com cerca de 50 pessoas, estava no local.
A ocupação ocorreu durante uma Sessão Solene em Homenagem ao Dia do Servidor Público, que ocorria no Plenário. Conforme o servidor Martinho Olavo Gonçalvez, que foi um dos homenageados, os docentes, alunos e servidores das universidades estaduais acompanhavam o evento quando decidiram interferir na Sessão. “Eles entraram gritando palavras de ordem e o presidente da Sessão, deputado Tin Gomes, resolveu encerrar a solenidade”, contou.
EXIGÊNCIAS
De acordo com a presidente do Sindicato dos Docentes da Uece (Sinduece), Elda Maciel, que não participou da ocupação, mas permaneceu do lado externo do prédio, onde, aproximadamente, outros 50 manifestantes estavam concentrados, na Av. Desembargador Moreira, “a ocupação não havia sido deliberada pelo comando de greve, porém, a atitude espontânea é uma resposta ao descaso do Governo com as reivindicações”.
Para deixarem o Plenário e seguirem para o hall, os manifestantes fizeram cinco exigências: a garantia da integridade física dos ocupantes; sem atuação violenta por parte da polícia, permissão para o tráfego de alimentos e água para os manifestantes, espaço na TV Assembleia para que o grupo possa explicar os motivos da ocupação e as reivindicações das categorias, realização de uma audiência pública para debater a autonomia e os orçamentos das universidades estaduais e uma reunião com o governador Cid Gomes.
ENCAMINHAMENTOS
Na Assembleia, os deputados Tin Gomes (PHS), 1º vice-presidente da Casa, José Sarto (Pros), líder do Governo na Assembleia, Rachel Marques (PT), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Educação Superior da Casa e Eliane Novais (PSB) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, reuniram-se com os manifestantes e tentaram negociar as reivindicações.
O acordo feito entre os docentes, servidores, estudantes e parlamentares, assegurou que um grupo restrito (cerca de 60 pessoas) pode permanecer no local, desde que eles garantam o registro dessas pessoas junto ao coordenador militar da 2ª Companhia de Polícia de Guarda da AL, coronel Túlio Studart, que fará o controle do acesso desses manifestantes ao espaço localizado na frente do Plenário. O fluxo de água e comida também será garantido. Os manifestantes comprometeram-se a não atentar contra o patrimônio.
Hoje, parlamentares deverão encaminhar a solicitação formal da realização da audiência pública. Já a reunião com o governador não tem data para ocorrer, mas o líder do Governo, Sarto, comprometeu-se a tentar negociar o encontro.
PAUTAS DA GREVE
Entre os principais pontos de reivindicação dos grevistas estão as melhorias estruturais nas universidades, realização de concurso para contratação de professores efetivos, regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos docentes e aumento da verba destinada às instituições.O ESTADO
A ocupação ocorreu durante uma Sessão Solene em Homenagem ao Dia do Servidor Público, que ocorria no Plenário. Conforme o servidor Martinho Olavo Gonçalvez, que foi um dos homenageados, os docentes, alunos e servidores das universidades estaduais acompanhavam o evento quando decidiram interferir na Sessão. “Eles entraram gritando palavras de ordem e o presidente da Sessão, deputado Tin Gomes, resolveu encerrar a solenidade”, contou.
EXIGÊNCIAS
De acordo com a presidente do Sindicato dos Docentes da Uece (Sinduece), Elda Maciel, que não participou da ocupação, mas permaneceu do lado externo do prédio, onde, aproximadamente, outros 50 manifestantes estavam concentrados, na Av. Desembargador Moreira, “a ocupação não havia sido deliberada pelo comando de greve, porém, a atitude espontânea é uma resposta ao descaso do Governo com as reivindicações”.
Para deixarem o Plenário e seguirem para o hall, os manifestantes fizeram cinco exigências: a garantia da integridade física dos ocupantes; sem atuação violenta por parte da polícia, permissão para o tráfego de alimentos e água para os manifestantes, espaço na TV Assembleia para que o grupo possa explicar os motivos da ocupação e as reivindicações das categorias, realização de uma audiência pública para debater a autonomia e os orçamentos das universidades estaduais e uma reunião com o governador Cid Gomes.
ENCAMINHAMENTOS
Na Assembleia, os deputados Tin Gomes (PHS), 1º vice-presidente da Casa, José Sarto (Pros), líder do Governo na Assembleia, Rachel Marques (PT), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Educação Superior da Casa e Eliane Novais (PSB) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, reuniram-se com os manifestantes e tentaram negociar as reivindicações.
O acordo feito entre os docentes, servidores, estudantes e parlamentares, assegurou que um grupo restrito (cerca de 60 pessoas) pode permanecer no local, desde que eles garantam o registro dessas pessoas junto ao coordenador militar da 2ª Companhia de Polícia de Guarda da AL, coronel Túlio Studart, que fará o controle do acesso desses manifestantes ao espaço localizado na frente do Plenário. O fluxo de água e comida também será garantido. Os manifestantes comprometeram-se a não atentar contra o patrimônio.
Hoje, parlamentares deverão encaminhar a solicitação formal da realização da audiência pública. Já a reunião com o governador não tem data para ocorrer, mas o líder do Governo, Sarto, comprometeu-se a tentar negociar o encontro.
PAUTAS DA GREVE
Entre os principais pontos de reivindicação dos grevistas estão as melhorias estruturais nas universidades, realização de concurso para contratação de professores efetivos, regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos docentes e aumento da verba destinada às instituições.O ESTADO
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