Jorge Felippe diz que suspensão de atividades nesta quinta foi para evitar ‘banho de sangue’
Em tom de indignação por causa da série de manifestações que culminou, nesta quinta-feira, com a suspensão da sessão que seria realizada no plenário da Câmara, o presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB), adiantou com exclusividade ao GLOBO que irá fazer um convênio com o governo estadual para a utilização permanente de policiais militares de folga na segurança das dependências do Palácio Pedro Ernesto.
O modelo, conhecido como Proeis (Programa Estadual de Integração na Segurança), já funciona em parcerias com prefeituras, concessionárias de serviços e até em escolas da rede estadual de ensino. Ainda não há estimativas do custo da medida.
— Estamos começando as conversas para viabilizar o convênio. Estou muito preocupado com a segurança da Casa — afirmou o presidente, que entrou com uma representação no Ministério Público pedindo apoio para a retomada das atividades normais do Legislativo.
Jorge Felippe disse que o fechamento da Câmara nesta quinta foi necessário para evitar um “banho de sangue”. Segundo ele, o grupo de manifestantes “violentos e raivosos” está fazendo com que uma casa democrática fique sitiada:
— Parece que estão forçando uma tragédia, para que possam ter um mártir. Nunca tinha visto algo parecido desde a época da ditadura.
O vereador também voltou seus ataques para a bancada do PSOL na Câmara. Ele afirmou que os membros do partido de oposição estão por trás das manifestações e que as lideranças são ligadas a pessoas que trabalham em seus gabinetes:
— Querem acabar com a CPI na força, na marra! Onde querem chegar com tudo isso?
O vereador Paulo Pinheiro (PSOL) rebateu as críticas. Ele considerou grave o fechamento da Câmara, que impediu que a oposição apresentasse um ofício questionando a legalidade da reunião realizada na sexta passada, que terminou com a eleição do vereador Chiquinho Brazão (PMDB) como presidente da CPI:
— É um total equívoco do presidente nos acusar. As manifestações estão pelo Brasil todo. Existe manifestante do Flamengo, do Vasco, do PSOL, não temos o poder de manipular ninguém.OGLOBO
— Estamos começando as conversas para viabilizar o convênio. Estou muito preocupado com a segurança da Casa — afirmou o presidente, que entrou com uma representação no Ministério Público pedindo apoio para a retomada das atividades normais do Legislativo.
Jorge Felippe disse que o fechamento da Câmara nesta quinta foi necessário para evitar um “banho de sangue”. Segundo ele, o grupo de manifestantes “violentos e raivosos” está fazendo com que uma casa democrática fique sitiada:
— Parece que estão forçando uma tragédia, para que possam ter um mártir. Nunca tinha visto algo parecido desde a época da ditadura.
O vereador também voltou seus ataques para a bancada do PSOL na Câmara. Ele afirmou que os membros do partido de oposição estão por trás das manifestações e que as lideranças são ligadas a pessoas que trabalham em seus gabinetes:
— Querem acabar com a CPI na força, na marra! Onde querem chegar com tudo isso?
O vereador Paulo Pinheiro (PSOL) rebateu as críticas. Ele considerou grave o fechamento da Câmara, que impediu que a oposição apresentasse um ofício questionando a legalidade da reunião realizada na sexta passada, que terminou com a eleição do vereador Chiquinho Brazão (PMDB) como presidente da CPI:
— É um total equívoco do presidente nos acusar. As manifestações estão pelo Brasil todo. Existe manifestante do Flamengo, do Vasco, do PSOL, não temos o poder de manipular ninguém.OGLOBO
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