Mostra da CNT foi realizada entre os dias 1º e 5 de junho, portanto, antes das manifestações que tomaram o País; nova pesquisa feita em julho a pedido da Confederação mostrará a opinião da povo a respeito dos protestos, além da popularidade da presidente; marqueteiro João Santana aposta que Dilma Rousseff, cuja aprovação caiu 27 pontos de março até o fim de junho, segundo o Datafolha, estará de volta ao topo já em dezembro
Uma pesquisa a ser divulgada nesta terça-feira 16 pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) mostrará a presidente Dilma Rousseff com 73% de aprovação, ou seja, uma queda dentro da margem de erro desde o último levantamento da entidade, em junho, que revelou aprovação de 75,7%. A mostra foi feita entre os dias 1º e 5 de junho, portanto, antes das manifestações que tomaram conta do País. A informação é do colunista Luiz Carlos Azedo, do jornal Correio Braziliense:
Parque de diversões
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulga hoje uma pesquisa velha, realizada entre 1º e 5 de junho, antes dos protestos que ainda tomam conta do país. Não conseguiu detectar grande oscilação na popularidade da presidente Dilma Rousseff. A queda registrada foi na margem de erro, de 75,7%, em junho de 2013, para 73,7% julho.
O levantamento serve, porém, para se ter uma ideia da velocidade da queda. Segundo o Instituto Datafolha, de março até o fim do mês passado, a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu 27 pontos: de 65% (ótimo ou bom) para 57%, no começo de junho, e 30% no fim do mês. Marqueteiros como João Santana — assessor da presidente —, porém, não costumam se apavorar com esse tipo de oscilação nas pesquisas. Veem a gestão pública como uma espécie de parque de diversões, com um grande cassino na saída, por onde passam com as burras cheias de dinheiro, ou dezenas de contas a pagar.
A aposta de Santana é de que, em dezembro, Dilma estará de novo no topo das pesquisas. Levantamentos reservados que fez para o Palácio do Planalto mostrariam que a presidente estancou a própria queda com suas recentes iniciativas. A oscilação, assim, seria uma espécie de roda-gigante. Já a oposição imagina que é descida de uma montanha-russa, que terminaria como uma espécie de trem fantasma.
Além desse levantamento, a CNT informa em seu site que divulgará uma pesquisa recente, realizada entre os dias 7 e 10 de julho, que mostrará "a opinião da população a respeito das manifestações de rua que ocorreram por todo Brasil, recentemente". Feito a pedido da CNT pelo instituto MDA, o trabalho "também identifica, na opinião do povo, o alvo dos protestos, as principais reivindicações, os motivos do movimento, entre outros assuntos".
Como também relembra a nota de Luiz Carlos Azedo, de acordo com o Instituto Datafolha, a aprovação da presidente sofreu uma queda de 27 pontos desde março até o final de junho, já contando, nesse caso, com o cenário de manifestações populares em centenas de cidades brasileiras. Apesar disso, o marqueteiro João Santana, responsável pela campanha da petista, não de desespera com os números. Pelo contrário, se mostra otimista.
Segundo o publicitário, até dezembro Dilma voltará a um "um patamar de aprovação muito parecido com o de março". Ele, que estaria sendo alvo de um movimento orquestrado pela cúpula petista para que deixe o comando da área de marketing da presidência, aposta ainda na vitória de Dilma Rousseff logo no primeiro turno em 2014. As medidas que estão sendo propostas pelo Planalto, em sua visão, serão o fermento para a volta da aprovação da chefe do Executivo.247
Uma pesquisa a ser divulgada nesta terça-feira 16 pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) mostrará a presidente Dilma Rousseff com 73% de aprovação, ou seja, uma queda dentro da margem de erro desde o último levantamento da entidade, em junho, que revelou aprovação de 75,7%. A mostra foi feita entre os dias 1º e 5 de junho, portanto, antes das manifestações que tomaram conta do País. A informação é do colunista Luiz Carlos Azedo, do jornal Correio Braziliense:
Parque de diversões
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulga hoje uma pesquisa velha, realizada entre 1º e 5 de junho, antes dos protestos que ainda tomam conta do país. Não conseguiu detectar grande oscilação na popularidade da presidente Dilma Rousseff. A queda registrada foi na margem de erro, de 75,7%, em junho de 2013, para 73,7% julho.
O levantamento serve, porém, para se ter uma ideia da velocidade da queda. Segundo o Instituto Datafolha, de março até o fim do mês passado, a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu 27 pontos: de 65% (ótimo ou bom) para 57%, no começo de junho, e 30% no fim do mês. Marqueteiros como João Santana — assessor da presidente —, porém, não costumam se apavorar com esse tipo de oscilação nas pesquisas. Veem a gestão pública como uma espécie de parque de diversões, com um grande cassino na saída, por onde passam com as burras cheias de dinheiro, ou dezenas de contas a pagar.
A aposta de Santana é de que, em dezembro, Dilma estará de novo no topo das pesquisas. Levantamentos reservados que fez para o Palácio do Planalto mostrariam que a presidente estancou a própria queda com suas recentes iniciativas. A oscilação, assim, seria uma espécie de roda-gigante. Já a oposição imagina que é descida de uma montanha-russa, que terminaria como uma espécie de trem fantasma.
Além desse levantamento, a CNT informa em seu site que divulgará uma pesquisa recente, realizada entre os dias 7 e 10 de julho, que mostrará "a opinião da população a respeito das manifestações de rua que ocorreram por todo Brasil, recentemente". Feito a pedido da CNT pelo instituto MDA, o trabalho "também identifica, na opinião do povo, o alvo dos protestos, as principais reivindicações, os motivos do movimento, entre outros assuntos".
Como também relembra a nota de Luiz Carlos Azedo, de acordo com o Instituto Datafolha, a aprovação da presidente sofreu uma queda de 27 pontos desde março até o final de junho, já contando, nesse caso, com o cenário de manifestações populares em centenas de cidades brasileiras. Apesar disso, o marqueteiro João Santana, responsável pela campanha da petista, não de desespera com os números. Pelo contrário, se mostra otimista.
Segundo o publicitário, até dezembro Dilma voltará a um "um patamar de aprovação muito parecido com o de março". Ele, que estaria sendo alvo de um movimento orquestrado pela cúpula petista para que deixe o comando da área de marketing da presidência, aposta ainda na vitória de Dilma Rousseff logo no primeiro turno em 2014. As medidas que estão sendo propostas pelo Planalto, em sua visão, serão o fermento para a volta da aprovação da chefe do Executivo.247
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