OBRAS INAUGURADAS MAS QUE NÃO FUNCIONAM FRUSTAM POPULAÇÃO EM DIVERSAS CIDADES DO CEARÁ

Apesar de ter sido inaugurado na última quinta-feira (18) pela presidente Dilma, o Metrô de Fortaleza continua em fase de testes, operando de segunda a sexta, somente das 8h às 12 h, sem cobrança de passagens.

A previsão para que o metrô passe a funcionar comercialmente somente no início do ano que vem.

O desencontro entre o calendário das inaugurações e o uso efetivo dos equipamentos pela população também pode ser visto em outras obras.

Delegacia nova, condições precárias

O portal Tribuna do Ceará mostrou também o caso da delegacia de Solonópole, inaugurada no dia 3 de julho passado, mas que não funciona.

O Ministério Público ingressou com uma ação contra o governo do Estado, após constatar deficiências na delegacia, como falta de policiais, computadores sem internet, viatura com defeito e ausência de alvará da vigilância sanitária.

Centro odontológico inaugurado e parado

Sobre obras públicas paralisadas ou inacabadas no Ceará, o programa Câmera 12, da TV Jangadeiro, fez uma série de matérias especiais. O apresentador Nonato Albuquerque e estudantes de jornalismo mostram algumas desses casos. A primeira parte foi exibida nesta semana.

No município de Canindé, por exemplo, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), inaugurado no dia 4 de abril deste ano, e que custou 2 milhões de reais aos cofres do Estado, ainda não realiza atendimentos. Populares acusam falta de dentistas na unidade. De acordo com os responsáveis pela unidade, os equipamentos ainda estão guardados.

O prefeito da cidade, Celso Crisóstomo (PT), afirma que a demora acontece por causa do processo de contratação e treinamento dos profissionais e de adequações para a instalação dos equipamentos, mas que a unidade deverá funcionar ainda em julho.

Cuca não sai do papel

Em Fortaleza, o Cuca da Regional IV, que ainda não saiu do papel, apesar do anúncio de investimentos de 15 milhões de reais.

O secretário de Juventude da capital, Hélcio Batista alega falta de recursos e acusa a gestão anterior de ter iniciado um processo de licitação sem ter dinheiro em caixa. Não há previsão para a obra. De acordo com o secretário, a prioridade é a conclusão de outros dois Cucas que receberam inacabados.TRIBUNA DO CEARÁ