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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

RACIONAMENTO D'ÁDUA NO INTERIOR DO CEARÁ

Por .   Postado  sexta-feira, fevereiro 15, 2013   Sem Comentários

                                   


Moradores de algumas cidades estão sendo orientados a economizar água da rede de distribuição da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). 

A empresa informou ontem que está enfrentando dificuldades na captação do recurso, devido aos baixos níveis dos mananciais. Em alguns municípios, já estão sendo realizadas medidas alternativas para administrar o problema.

Dentre algumas medidas adotadas pela Cagece está a construção de barragens e a perfuração de poços para aumentar o nível da captação. 

Em algumas cidades, como Pacoti, o abastecimento é realizado de forma alternada, conforme agrupamento de bairros. 

A Companhia não confirma racionamento de água, segundo a assessora de imprensa, Sabrina Lemos, as medidas são para evitar que racionamento no abastecimento.

O município de Pacoti, no Maciço de Baturité, é uma das cidades que vem sofrendo com problemas no abastecimento de água. A liberação para o consumo da população é realizada por setores, em horários determinados. 

Outras cidades que passam pelo problema são Crateús, na região dos Inhamuns, e Irauçuba, na Zona Norte. Nesses casos, a Cagece realiza as ações juntamente com a Sohidra e a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), para minimizar os impactos causados pelo baixo nível dos reservatórios.

Além dessas medidas, a Cagece vem realizando campanhas orientando a população a economizar água. "Como estamos tendo dificuldades na captação, diante da baixa reserva hídrica nos rios, estamos orientando que a população utilize água de forma racional, priorizando atividades essenciais como o consumo humano", explica Sabrina.

Em Russas, o nível do Rio Jaguaribe preocupa moradores quanto ao abastecimento de água. No início desta semana, a Cagece emitiu um comunicado sobre a redução de 50% na captação da água e a população foi orientada a racionar o consumo.

 Porém, em alguns bairros, já falta água nas torneiras. Segundo nota emitida pela Cagece, a retomada no abastecimento estará se normalizando até o fim da semana. O manancial é abastecido pelo Açude Banabuiú, que recentemente vem contribuído para o abastecimento da Bacia Metropolitana. 

A necessidade surgiu diante de problemas em dois transformadores do Açude Castanhão, que deixou duas bombas inoperantes.

Segundo explicou o gerente da Bacia do Baixo e Médio Jaguaribe da Cogerh, Almeida Chaves, a redução drástica do nível do Rio Jaguaribe no município de Russas, que afetou a captação da água, se deu diante da necessidade de realizar manutenção no canal que liga a estação de bombeamento de Morada Nova ao Canal da Integração.

"Devido à interferência da manutenção no sistema de abastecimento houve diminuição do leito, mas a situação é temporária e deverá estar retornando ao normal nos próximos dias", explica.

Questionado sobre o abastecimento de água na região do Baixo Jaguaribe, Almeida explica que, para o primeiro semestre, a reserva hídrica não compromete o consumo humano e a agricultura.

 "Temos que monitorar as reservas dos açudes e trabalhar na perspectiva de não haver chuvas mas, para esse semestre, a reserva assegura água para sua utilização tanto para consumo da população quanto para a agricultura no perímetro irrigado", tranquiliza o gerente.

Porém, Almeida admite a situação crítica que tem passado dois município do Médio Jaguaribe onde está havendo colapso no abastecimento de água. "As cidades de Potiretama e Pereiro estão com níveis muito baixos de água nos reservatórios, sendo impossível a retirada da água para o tratamento", lamenta.

Em último monitoramento realizado pela Cogerh atualizado ontem, o Açude Madeira, em Pereiro, está com apenas 2,59% de sua capacidade. Já o Açude Potiretama, conta somente com 8,54% da reserva total.

Segundo Almeida, caso não haja chuva suficiente no período, poderá haver restrições quanto ao uso da água, no que se refere à agricultura irrigada, lazer, piscicultura e demais setores que utilizam o recurso abundantemente. "Estamos trabalhando na perspectiva de não haver chuva suficiente neste ano. 

Caso isto ocorra, poderá haver diminuição de áreas irrigadas, nas culturas, e teremos que otimizar ao máximo o uso da água para agricultura e também para o lazer", explica.

Porém, ele explica que a Cogerh continuará realizando o monitoramento e acompanhando as chuvas da região. Segundo o último boletim da Cogerh, que monitora a reserva dos açudes em todo o Estado, a reserva hídrica atual está abaixo da capacidade total (45,6%).dn

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