Dos 184 municípios cearenses, mais de 170 gritam por socorro ante a estiagem e apenas a metade é atendida pelo precário abastecimento da Operação Pipa na pior seca dos últimos 30 anos e que deverá prolongar-se até 2013.
Os oceânicos reservatórios lá estão no centro das secas, no Ceará, à espera da moderna tecnologia bem sucedida em outros países, onde os potenciais hídricos potáveis são interligados a canais irrigáveis, cisternas, poços e caixas de água, saciando a sede e gerando produção agrícola.
Lamentável, após mais de um século de "obras contra as secas", repetir-se o atual flagelo de seres humanos e bichos a continuarem dependendo de carros pipas como única solução de escape às dolorosas estiagens programadas pela natureza a despeito do volume dos açudes bilionários. Esses tempos das repetidas tragédias ante as sucessivas secas são suficientes para responsabilizar a falta de vontade do Poder.
Homens do Governo, destituídos dos sentimentos de bem administrar, presos à política, fogem às suas obrigações funcionais. São os incoerentes para com as decisões positivas leais, humanísticas e empáticas.
Procedimento, até certo ponto criminoso, eles ocupam seus cargos, escutando o grito de sua consciência culpada, acovardados pela incompetência ou negligência.
O Ceará das grandes secas e dos gigantescos reservatórios líquidos espera por uma equipe de homens do Poder público, capaz de estender canalizações na terra sofrida, libertando os flagelados de mãos estendidas, pedindo água.
Geraldo Menezes Barbosa/DN
Os oceânicos reservatórios lá estão no centro das secas, no Ceará, à espera da moderna tecnologia bem sucedida em outros países, onde os potenciais hídricos potáveis são interligados a canais irrigáveis, cisternas, poços e caixas de água, saciando a sede e gerando produção agrícola.
Lamentável, após mais de um século de "obras contra as secas", repetir-se o atual flagelo de seres humanos e bichos a continuarem dependendo de carros pipas como única solução de escape às dolorosas estiagens programadas pela natureza a despeito do volume dos açudes bilionários. Esses tempos das repetidas tragédias ante as sucessivas secas são suficientes para responsabilizar a falta de vontade do Poder.
Homens do Governo, destituídos dos sentimentos de bem administrar, presos à política, fogem às suas obrigações funcionais. São os incoerentes para com as decisões positivas leais, humanísticas e empáticas.
Procedimento, até certo ponto criminoso, eles ocupam seus cargos, escutando o grito de sua consciência culpada, acovardados pela incompetência ou negligência.
O Ceará das grandes secas e dos gigantescos reservatórios líquidos espera por uma equipe de homens do Poder público, capaz de estender canalizações na terra sofrida, libertando os flagelados de mãos estendidas, pedindo água.
Geraldo Menezes Barbosa/DN
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