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domingo, 17 de junho de 2012

PROXIMIDADE COM O PODER NÃO É GARANTIA DE SUCESSO NA CAMPANHA.

Por .   Postado  domingo, junho 17, 2012   Sem Comentários

A lógica não muda muito. Gestão bem aprovada pode beneficiar o candidato da máquina. Já o contrário, pode significar um peso e desgaste de imagem.


Em se tratando de campanhas eleitorais, ser candidato com apoio das máquinas públicas tem mesmo as suas delícias e dissabores. Ao mesmo tempo em que para o candidato da situação o aparato das gestões pode turbinar a sua candidatura, os opositores têm de correr atrás do prejuízo a fim de minimizar as desvantagens.
A principal questão levantada por especialistas ouvidos pelo O POVOem relação aos ônus e bônus que o apoio da máquina administrativa pode trazer a um candidato, gira em torno da avaliação da atual administração por parte da população. “Se a gestão estiver bem avaliada, é muito bom ter o apoio da máquina, mas, caso contrário, a situação muda”, explica o professor da Universidade de Brasília (UnB) e cientista político, Leonardo Barreto.
Ele atenta para a definição do que chamam de apoio das máquinas públicas em campanhas eleitorais. “Não é que a pessoa vá saquear o cofre da administração e colocar o dinheiro na campanha. A questão é que o candidato que fez parte da administração, participou de inauguração de obras, teve a oportunidade de visitar beneficiários de projetos e programa sociais, além de aproveitar a situação para dizer que esses benefícios continuarão se ele estiver à frente da administração”, detalha o cientista.
Câmara Municipal
Ademais, o apoio da máquina pública em uma campanha, conforme explica o professor, também passa pelo acesso a emendas na Câmara Municipal. “No caso de vereadores e lideranças, o sujeito pode dizer que é próximo do prefeito e que, por isso, pode dar a garantia de que algumas obras vão sair do papel. Ele passa a ideia de controle sobre recursos públicos, afinal, quem está no governo detém o direcionamento desse fluxo de demandas”.
Por outro lado, se a administração não vai muito bem, a situação já é outra. Caso os índices de desaprovação da gestão estejam altos, o “discurso da mudança” passa a ser uma ferramenta de poder utilizada pelos candidatos de oposição.
“Quem não pertence ao governo tem a possibilidade de fazer promessas sem muito constrangimento. Ele tem mais liberdade para criticar, para fazer cobranças daquilo que e a gestão não fez”FONTE:O POVO

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